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USDA revisa números da safra mundial

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), divulgou nesta terça-feira (12) o relatório mensal de julho com o quadro de oferta e demanda mundial das principais commodities agrícolas para a safra 2011/2012. A economista do departamento Técnico Econômico da FAEP Gilda Bozza analisou as informações. Confira:

RELATÓRIO USDA – JULHO/2011

SOJA – Estoques finais norte-americanos reajustados para 4,8 milhões de toneladas.

O Usda fez uma revisão nos números da safra mundial.  A produção passou de 262,8 para 261,5 milhões de toneladas, um corte de 1,3 milhão de toneladas . Cabe mencionar que a produção 2011/12 é menor em relação à safra 2010/11 (263,7 milhões de toneladas). O consumo passou de 263,2 para 262,6 milhões de toneladas, volume próximo da oferta. Os estoques finais reavaliados de 61,6 para 61,9 milhões de toneladas. A relação estoque final/consumo mundial projetado é menor, de 23,6% contra 29,4% da safra 2010/11.

Estados Unidos – A produção americana foi retificada para 87,8 milhões de toneladas, corte de 1,6 milhão de toneladas, contra 90,6 milhões da safra anterior.  Os Estados Unidos, principal produtor mundial, tem uma participação de 34%. Os estoques finais foram reajustados para 4,8 milhões de toneladas, com uma relação estoque/consumo de 10%.

Brasil – Em relação ao Brasil, a produção foi mantida em 72,5,0 milhões de toneladas.  Os estoques finais foram reajustados para 18,4 milhões de toneladas. A relação estoque final/consumo brasileiro é de 45%. O Brasil aumentou sua participação na produção mundial do grão para 28%.

Argentina –A produção permanece em 53,0 milhões de toneladas, as exportações foram reavaliadas para 11,3 milhões de toneladas e os estoques finais reajustados para 22,9 milhões de toneladas.  A Argentina, terceiro principal produtor, contribui com 20% da produção mundial.

Safra 2010/11
Em relação à safra 2010/11, a produção mundial de soja soma  263,7 milhões de toneladas e os estoques finais 65,8 milhões de toneladas.  Com isso, a relação estoque/consumo mundial prevista é de 29,4%.  As exportações mundiais estimadas em 92,8 milhões das toneladas.

O USDA manteve a produção americana em 90,6 milhões de toneladas, exportações em 41,4 milhões de toneladas e estoques finais reajustados para 5,4, milhões de toneladas. A relação estoque final/consumo é de 11,2%.
Para o Brasil foram mantidos os números de produção em 74,5 milhões de toneladas, consumo brasileiro em 39,2 milhões de toneladas,  exportações em 30,8 milhões e estoque final de 20,3 milhões de toneladas.  Quanto à Argentina, a produção prevista em 49,5 milhões de toneladas, um consumo de 40,4 milhões de toneladas, exportações de 8,5 milhões de toneladas e estoque final de 22,8 milhões de toneladas.  O relatório apontou uma reavaliação para as exportações chinesas, passando de 58,0 milhões para 56,5 milhões de toneladas.

MILHO: USDA eleva produção e estoque mundial.

A produção mundial na safra 2011/12 foi reajustada de 866,2 para 872,4 milhões de toneladas (um acréscimo de 6,2 milhões de toneladas). Para os estoques finais, as estimativas foram revisadas de 111,8 para 115,6 milhões de toneladas, um aumento de 3,8 milhões de toneladas. Já o consumo mundial passou para 877,6 milhões de toneladas e as exportações reavaliadas para 94,9 milhões de toneladas. A relação estoque final/consumo mundial é de 13,2 %. 

Para os Estados Unidos, quando era esperada uma produção menor, os números do relatório trazem um aumento de 6,8 milhões de toneladas, passando para 342,1 milhões de toneladas. A produtividade prevista é de 9.950 kg por hectare. O consumo passou de 290,9 para 294,6 milhões de toneladas. As exportações passaram de 45,7 para 48,2 milhões de toneladas.  Já os estoques finais foram aumentados de 17,5 para 22,0 milhões de toneladas, um volume abaixo das expectativas do mercado que aguardava 25,7 milhões de toneladas.

A União Europeia (27 países) teve a produção mantida em 59,29 milhões de toneladas. O USDA manteve a produção argentina em 26,0 milhões de toneladas e exportações em 18,0 milhões de toneladas.  Quanto ao Brasil, o USDA manteve a produção em 55,0 milhões de toneladas, a exportação em 8,0 milhões de toneladas e estoques finais de 6,2 milhões de toneladas. Para a China a produção foi mantida em 178 milhões de toneladas e o consumo elevado para 182,5 milhões de toneladas. 

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