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Trilhos e rodas viabilizam escoamento da cana-de-açúcar

Enquanto a distância entre campo e usina é percorrida de caminhão, transporte até o Porto de Paranaguá ocorre por ferrovias

Os treminhões, caminhões com três reboques que chamam a atenção de quem percorre as estradas do Paraná pelo longo comprimento, têm uma função fundamental na logística de escoamento da cana-de-açúcar. As enormes máquinas com capacidade de carga de 45 toneladas são responsáveis por transportar a colheita nos canaviais até as indústrias, em média, percorrendo 25 quilômetros de estradas vicinais não pavimentadas.

Esta e outras informações sobre como ocorre o escoamento da cana-de-açúcar consta no estudo “Potencial de Escoamento da Produção Agropecuária Paranaense”, desenvolvido pelo Departamento Técnico Econômico (DTE) da FAEP. O documento traz dados sobre produção e escoamento das principais cadeias do agronegócio paranaense: soja, milho, trigo, feijão, avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, cultivos florestais,cana-de-açúcar, batata, mandioca e fertilizantes.

De acordo com o documento, a cana-de-açúcar, que representou 3% do Valor Bruto da Produção (VBP) em 2015 (R$ 2,5 bilhões), está concentrada no Norte e Nordeste do Estado. As duas regiões representam 95% da produção estadual de cana, estimada em 40,2 milhões de toneladas na safra 2017/18 para a fabricação de açúcar e álcool, conforme dados da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar). Na próxima temporada agrícola, a expectativa é produzir 3,04 milhões de toneladas de açúcar e 1,37 milhões de metros cúbicos de etanol, crescimento de 0,4 % e 5,7%, respectivamente, em relação a safra atual.

Leia a matéria completa aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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