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Seguro rural de cara nova no Paraná

Governo estadual libera R$ 6,4 milhões de recursos para seguro rural em 29 atividades

colheitaNo Paraná, o Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR/PR), criado em 2009 e coordenado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) será operacionalizado a partir de fevereiro de 2014 com boas novidades para os produtores.
Os recursos de R$ 6,4 milhões para subvenção são oriundos do Tesouro do Estado, alocados no Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), gerenciado pela Agência de Fomento do Paraná. O programa vai garantir o apoio para 29 culturas/atividades. Esse programa oferece ao produtor rural a oportunidade de segurar a produção, por meio de auxílio financeiro que reduz o custo de aquisição do seguro (prêmio) e é complementar ao programa federal.

A possibilidade de catástrofes na agricultura e a diversidade de riscos envolvidos elevam os custos e tornam inviável a contratação do seguro rural pelo produtor sem apoio do Governo. Nos países em que o seguro rural obteve êxito há uma forte presença do Estado apoiando os produtores e o Brasil tem seguido essa experiência.

No âmbito federal, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dispõe de R$ 700 milhões para 2014. A subvenção econômica federal pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa e permite ainda, a complementação dos valores por subvenção concedida pelo Paraná. Vale lembrar que São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina também têm seus programas de seguro e os outros estados da federação que sofrem com problemas climáticos frequentes ainda não criaram programas para dar suporte a esse mecanismo de mitigação dos riscos.

O programa de seguro do Paraná é um grande avanço para toda a sociedade, pois possibilita que o produtor consiga proteger-se de riscos causados por adversidades climáticas, recuperando boa parte do capital investido na lavoura ou empreendimento e mantendo sua capacidade de investir e tomar crédito nos agentes financeiros. Reduz o risco de inadimplência e leva maior tranquilidade aos bancos, cooperativas e fornecedores de insumos. Aliás, esses agentes deveriam colaborar mais com a consolidação do seguro no país. Isso reduz também os gastos do governo e da sociedade com a equalização de juros de indesejáveis alongamentos de dívidas.

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