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Safrona de milho na berlinda

Com a colheita registrando altas produtividades e a saca valendo metade em relação há um ano, produtores se encontram numa encruzilhada: o que fazer com o milho?

Na mesma proporção que avança a colheita da safrona de milho no Paraná cresce o ponto de interrogação na cabeça dos produtores que apostaram no cereal no inverno. Com os painéis das máquinas agrícolas marcando altas produtividades, média de 5,7 mil quilos por hectare, 24% maior em relação à temporada passada, e a saca de 60 quilos valendo R$ 20,63, metade da cotação de maio de 2016 (R$ 39,98), paira a dúvida de como o mercado irá se comportar daqui para frente.

De acordo com levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), a safrona paranaense deve render 13,8 milhões de toneladas, aumento de 36% na comparação com a anterior, 10,1 milhões de toneladas a mais. Na análise do histórico estadual, a colheita que se desenha é 213,6% maior em relação as 4,4 milhões de toneladas da safra 2008/09, quando ainda era chamada de safrinha. No mesmo período, a área aumentou apenas 53%, de 1,5 milhão de hectares para 2,3 milhões de hectares.

“Não é apenas o Paraná que terá uma super safrinha. É o Brasil inteiro. Todos os estados estão registrando grandes colheitas. Os problemas climáticos foram localizados, sem alterar o quadro geral”, aponta Paulo Molinari, analista da consultoria Safras e Mercado. “A tendência é a melhora do clima, com a redução das chuvas, favorecendo a colheita do milho safrinha”, complementa o meteorologista Luiz Renato Lazinski, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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