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Produção de grãos especiais reforça cafeicultura no PR

Para sobreviver, atividade focou na qualidade e recuperou parte de sua pujança

A cultura do café está intimamente ligada à história do Paraná. O Estado passou do dia para a noite de maior produtor e exportador mundial, para carta fora do baralho do comércio global após a geada negra, ocorrida em 1975, que devastou os cafezais paranaenses. A tragédia transformou o desenho da demografia paranaense, uma vez que, com o fim de uma atividade que empregava muita mão de obra, muitas famílias tiveram de migrar para outros centros em busca de trabalho e oportunidade.

Atualmente esta realidade é outra. O café recuperou parte de sua pujança, mas ainda distante da expressividade de outrora. Hoje, a cultura vegetal preponderante no Paraná é a soja, porém, o café não foi esquecido, tampouco ficou estagnado. Para sobreviver, a atividade focou a qualidade, apostando nos cafés especiais, cuja produção se concentra no Norte Pioneiro do Estado.

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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