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Produção da RMC ajuda a segurar preços na Ceasa

A produção de folhosas da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ajudou a segurar os aumentos nos preços das cotações de hortigranjeiros na Central de Abastecimento de Curitiba (Ceasa) na última semana. A alface crespa, por exemplo, apresentou um recuo de 20% nos preços entre os dias 16 e 23 de abril. Segundo a explicação da Divisão Técnica Econômica (Ditec), da Ceasa, as boas condições de clima das últimas semanas facilitaram o cultivo de folhosas, como o alface.

Essa queda de preços, no entanto, ainda não chegou ao varejo, onde o preço do pé de alface ficou 11,81% mais caro no mesmo período, de acordo com levantamento do Disque Economia, Serviço da Secretaria Municipal de Abastecimento. A previsão é de que essa queda de preços do atacado chegue às prateleiras dos supermercados na próxima semana, a exemplo do preço do tomate. Na semana passada, a cotação do produto já apresentava queda de preços em função da safra no atacado, mas no varejo o reflexo começou a chegar a partir da metade da semana passada, segundo os técnicos do Disque Economia.

Ainda no atacado, a safra de outras regiões garantiram a oferta em Curitiba. A caixa de abobrinha verde extra 2 A também ficou 16,67% mais barata na Ceasa. A mesma tendência de queda foi encontrada nas cotações da batata doce branca extra (16,67%), batata comum especial lavada (14,29%), batata salsa extra 2 A ( 12,5%), pimentão verde extra 2 A ( 14,29%), abacate manteiga (7,89%), limão tahiti médio (4,35%), mamão comum (12%) e melancia redonda (6,67 %).
Já com estabilidade de preços foram encontrados o aipim extra, a beterraba extra 2 A, cebola pera nacional, o chuchu extra 2 A, pepino salada extra 2 A, abacaxi havaí grande, a banana caturra primeira, o melão amarelo grande, a ponkan grande, uva niágara rosada e os ovos brancos extra.

De acordo com a análise semanal do mercado de hortigranjeiros da Ceasa de Curitiba realizada pela Divisão Técnica Econômica- Ditec, as condições de oferta e cotações estão condizentes com o período de outono, que marca a transição para as culturas de inverno.

A vagem macarrão extra 2 A, em final de safra na RMC, está com oferta reforçada por transferências de regiões produtoras paulistas, e a cotação subiu 33, 33%. Outras cotações em altas: abóbora seca (ou de Pescoço) (14,29%), couve flor híbrida (4,65%), repolho híbrido médio (17,65%), tomate longa vida extra 2 A (16%), laranja pera grande (10%), maçã nacional gala (3,45%) e manga tomy (10 %).
Supermercados – Segundo o serviço do Disque Economia, nos supermercados o tomate ainda segue em alta. Na semana, o aumento registrado foi de 43,12% passando de R$ 3,20 o preço médio do quilo para R$ 4, 58.

No entanto, na semana passada foram registrados preços de R$ 1,88 no Super Mufatto, durante o período de ofertas. A cebola se manteve no mesmo patamar de preço da semana anterior. De acordo com o Disque Economia, o quilo da cebola é vendido por R$ 3,78, R$ 3,80 em média.

Ana Ehlert
Bem Paraná

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