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A primeira fazenda robotizada da América Latina

Armando Rabbers é o único produtor latino-americano que utiliza essa tecnologia na produção de leite

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São duas horas e quarenta minutos, na madrugada de inverno a temperatura é de 8º graus, ainda não é hora do início do trabalho de ordenha na bacia leiteira de Castro, nos Campos Gerais. Mas uma exceção na propriedade ARM Genética, onde a produção de leite é ininterrupta. Já habituadas à ordenha a qualquer hora do dia e da noite, as vacas se movem voluntariamente para a baia para serem ordenhadas por um conjunto de equipamentos de robótica, que além de proporcionar conforto ao animal, fornecem ao proprietário todas as informações sobre níveis de produção e uma completa análise sobre a qualidade do leite.

Filho de holandeses, Armando Rabbers, 45 anos, é o caçula de uma família de cinco irmãos e uma irmã. Seu interesse comercial na atividade leiteira começou a pouco mais de quatro anos. No início, Armando e a esposa Silvana mantinham uma produção de leite de 1,7 mil litros/ dia no sistema de balde ao pé com 70 vacas em lactação. Hoje o rebanho total é de 332 animais da raça holandesa, e o produtor mantém (usando várias técnicas de reprodução) uma média de 140 animais em lactação, com uma produção de leite que varia de 34 a 39 litros/dia por animal, dependendo da estação do ano.

“A temperatura para as vacas produzirem bem deve ser abaixo de 18 graus, o ideal mesmo é quando a termômetro oscila entre 8 e 15 graus. Quando nós temos que usar pelo menos uma blusa de frio a temperatura está perfeita para elas”, comenta Rubbers.

 Robô e conforto

O confinamento robotizado é feito pelo sistema (VNS) também conhecido como Sistema de Ordenha Voluntária, camas, dois coçadores para vacas, piso emborrachado, sistema automatizado de limpeza de dejetos, climatização e oferta constante de alimentação e água.

As vacas são identificadas por um transponder (um dispositivo de comunicação eletrônico complementar de automação) que recebe as informações do software Delpro, que tem todas as indicações do animal: idade, peso, quantos partos; produção média diária/mensal; quantas vezes foi ordenhada; dados sobre o leite; intervalos dos períodos das ordenhas; etc. Em média cada animal fica em média na máquina de ordenha por sete minutos, embora o tempo dependa do fluxo de leite.

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