Sistema FAEP/SENAR-PR

Pimenta abastece campo e comércio

Fruto vira opção de renda para produtores e matéria-prima para empresários do setor de alimentos

A produção de pimenta no Paraná ainda não é de encher os olhos. Apesar de não existir números oficiais, a produção da planta do gênero Capsicum ocorre de forma pontual em algumas regiões do Estado, como no Norte Pioneiro e na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Mesmo assim, nos últimos anos, a cultura tem atraído produtores e empresários, que veem na pimenta uma fonte de renda por se tratar de um alimento consagrado entre a população.

Depois de sofrer ao longo de 12 anos com as geadas que teimavam em dizimas as lavouras de legumes e hortaliças, Erico Gasparin resolveu apostar na pimenta. O início, há quatro anos, ocorreu com mil pés da variedade Dedo de Moça. Atualmente, na safra que está encerrando, o produtor de Colombo, na RMC, contabiliza 14 variedades como Jalapeño, Leão, Bode Amarela, Chocolate, Habanero, entre outras, espalhadas por 30 mil pés na propriedade de 24 hectares, sendo sete comprados com a renda originária da venda de pimentas. As sementes para diversificar a cultura vieram de São Paulo, Chile e Bolívia.

“Sempre entreguei minha produção no Mercado Municipal de Curitiba. De tanto eu reclamar das perdas pelo clima, um comerciante que tem uma banca de pimenta [Paulo da Pimenta] fez minha cabeça para eu partir para essa nova cultura. Resolvi apostar e deu certo”, relembra Gasparin, que vende o quilo da pimenta, dependendo da variedade, de R$ 5 a R$ 70.

Os negócios vão de vento em poupa, a ponto de Gasparin fazer planos audaciosos para a próxima safra, que começa em setembro. Como conseguiu entrar no mercado de São Paulo este ano, o produtor irá plantar 30 novas variedades.

Leia a matéria completa aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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