Sistema FAEP/SENAR-PR

Paraná responde por toda quebra de trigo no País

O Paraná é o único responsável pela quebra de um milhão de toneladas de trigo no País, segundo informou ontem a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu primeiro levantamento sobre a safra 2013/14. A perda justificada pelas geadas no Estado faz com que a expectativa de produção brasileira seja de 4,77 milhões de toneladas, com alta de 8,9% em comparação ao ano anterior. No País, a área de plantio do cereal cresceu 15,1%.

Do total de trigo produzido, 54,6% vêm do Rio Grande do Sul, 36% do Paraná e o restante dos demais estados produtores. A expectativa de colheita do trigo paranaense é de 1,71 milhão de toneladas, cerca de 18% a menos do que a safra passada, que fechou em 2,10 milhões de toneladas.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), o potencial de produção estimado no momento do plantio era de 2,9 milhões de toneladas. A área utilizada neste ano foi maior: 977 mil hectares, crescimento de 25% em relação aos 782,3 mil hectares do ano anterior.

O técnico do Deral Carlos Hugo Godinho explica que o crescimento na produção brasileira não é significativo. Isso porque no ano passado quem sofreu com problemas de geada e chuvas na colheita foi o Rio Grande do Sul, perdendo quase metade da sua produção. Portanto, o evolução deste ano acaba sendo ilusória. “O Rio Grande do Sul está em recuperação e dessa vez foi o Paraná que teve problemas com as intempéries. Normalmente, é o nosso Estado que ocupa o primeiro lugar na produção”, salienta Godinho.

O Brasil não é autossuficiente em trigo e a estimativa é que tenham de ser importadas 6,7 milhões de toneladas, 4,4% menos que a no ano anterior. Segundo o técnico do Deral, até junho boa parte desse trigo vinha dos Estados Unidos, muito mais caro em função da tarifa externa comum. “Em novembro a safra argentina deve começar a entrar no País e, inclusive, auxiliar nos ajustes de preços, que estão em patamares recordes”.

Em setembro, o valor da saca de 60 kg da commodity chegou a R$ 50,86 no Estado. Neste mês os preços continuam atrativos, também ficando acima da casa dos R$ 50 em alguns momentos.

Até agora, a colheita paranaense já chegou a 46% da área total e as chuvas da semana passada não atrapalharam os triticultores. A colheita deve terminar entre o final de novembro e o início de dezembro.

Image Hosted by ImageShack.us

Folha de Londrina

DETI

O Departamento de Tecnologia da Informação (Deti) do Sistema FAEP/SENAR-PR, formado por profissionais da área, é responsável pela gestão tecnológica do portal da entidade, desde o design, primando pela experiência do usuário, até suas funcionalidades para navegabilidade.

Comentar

Boletim no Rádio

Boletim no Rádio