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Paraná faz campanha para garantir fluxo da safra de grãos em 2013

Os portos do Paraná apostaram nas medidas administrativas como preparação para receber a safra de grãos brasileira este ano que, segundo as projeções, deve bater novo recorde.

Entre as medidas adotadas está a campanha de orientação dos caminhoneiros quanto às novas rotas para a descarga e o aprimoramento na prestação de serviços de armazenagem e também de operação.

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), o Paraná deve colher, em 2013, aproximadamente 15,27 milhões de toneladas de soja, plantadas em cerca de 4,63 milhões de hectares.

A colheita se inicia entre o final de janeiro e o início de fevereiro, tendo o pico de safra nos meses de março e abril. Até agora, aproximadamente 35% dessa safra já foi comercializada. No mesmo período, em 2011, esse percentual negociado antecipadamente era de 23%.

Por isso, para evitar as filas nos portos e garantir o fluxo de carga e descarga, serão distribuídos mapas nas praças de pedágio e outdoors serão usados para indicar as novas rotas para desembarque de produtos. Esse novo trajeto começou a vigorar em dezembro do ano passado.

No caso do Paraná, a supersafra de milho ainda está sendo colhida e o administradores dos portos já estão de olho no recorde da próxima safra de soja. Com isso, não haverá intervalo entre as colheitas e o fluxo é fundamental para evitar espera tanto em terra quanto no mar.

De acordo com analistas, há uma grande quantidade de milho programada para este mês e para o final de janeiro, haverá a soja do Mato Grosso. Por essa razão, aliar produtividade e escoamento será essencial.

Outro fator que deve garantir o cenário positivo para a soja este ano é que os estoques mundiais estão baixos. Assim, a oleaginosa deve seguir com preços firmes no médio prazo.

Com maior área plantada, boa evolução dos grãos e com a demanda internacional aquecida, principalmente devido à quebra na safra norte-americana em 2012, o Brasil está cotado a ser o grande exportador agrícola este ano. Por isso, as empresas que utilizam o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá também se preparam.

Uma das apostas para garantir o escoamento da produção é a em eficiência na prestação de serviços de armazenagem e operação.

DCI

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