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Nova previsão da Conab para a safra de grãos é de 232,6 milhões de toneladas

Estimativa de colheita se aproxima mais do recorde histórico. Faturamento também melhora

Nova estimativa (8ª) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de grãos 2017/2018 divulgada nesta quinta-feira (10) é de 232,6 milhões de toneladas, superando a previsão inicial de outubro do ano passado, que era de 224,17 a 228,21 milhões de toneladas. O resultado deverá ser o segundo maior da história, que registrado na safra anterior, de 237,7 milhões de toneladas.

A estimativa de área é também destaque, com a entrada de números das culturas de inverno e outras, podendo se tornar a maior da série histórica, ou seja, de 61,5 milhões de hectares.

Apesar do decréscimo de 2,1% em comparação à safra passada, o número é elevado em relação à média de produção nacional em condições atmosféricas normais. Na comparação com a pesquisa de abril, a estimativa revela aumento de 1,3%, ou de cerca de 3 milhões de toneladas.

Os maiores volumes são da soja, responsável pelo bom desempenho produtivo e cujo avanço da colheita vem confirmando a boa produtividade, e do milho total. A leguminosa registra 117 milhões e o cereal 89,2 milhões de toneladas. Já o milho de segunda safra responde por 70% da (62,9 milhões de t), cabendo ao milho primeira safra 26,3 milhões de t.

Na sequência de aumento da produção, vem o algodão em pluma, com volume de 1,9 milhão de toneladas, algo em torno de 27% a mais que a safra anterior. O feijão de segunda safra também registra bom desempenho, com aumento de 10,2% e colheita de 1,32 milhão de toneladas.

Mais renda

“Nós estamos melhor do que o previsto, porque o primeiro anúncio de intenção de plantio falávamos em colher cerca de 226 milhões de tonelada”, comemorou o coordenador geral da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sávio Pereira.

Sávio Pereira destacou que “além de uma safra positiva, a notícia sobre a renda a ser alcançada pelo produtor também é muito boa. É uma safra rentável notavelmente nos casos da soja e do algodão. E mesmo para o milho. Havia uma expectativa de preços menores, mas o comportamento do mercado externo puxou para cima também o preço desse produto”.

Área maior da história

No término do plantio das culturas de segunda safra, a estimativa de área de plantio para o feijão e as culturas de inverno sinalizam crescimento de área, a maior da série histórica, ou seja, de 61,5 milhões de hectares, com incremento de 1,1%.

Na ordem crescente de ganho absoluto de área plantada, vem a soja com 1,2 milhão de hectares, o algodão (236,8 mil ha) e o feijão segunda safra (132,6 mil ha). Com isso, a área total da soja ficou em 35,1 milhões de hectares, seguida do feijão segunda safra (1,6 milhão ha), e do algodão (1,2 milhão ha).

Fonte: Mapa

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