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Mesmo no fim de janeiro, Deral não registra colheita de soja e milho no Estado

Produção de oleaginosa deve totalizar 19,25 milhões de toneladas, enquanto cereal deve ficar abaixo das 3 milhões de toneladas

O Departamento de Economia Rural (Deral) cortou novamente sua estimativa para a produção de milho verão da safra 2017/18 no Paraná. Agora, a colheita está estimada abaixo dos 3 milhões de toneladas, em meio à menor área já plantada com o cereal de verão no Estado. O órgão da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab) revisou, nesta quinta-feira, os números e projeta a 1ª safra de milho no Estado em 2,98 milhões de toneladas, ante 3,01 milhões em dezembro e 3,11 milhões de toneladas em agosto, quando divulgou sua primeira estimativa. A quantidade é 39% menor frente as 4,92 milhões de toneladas de 2016/17.

A queda reflete a menor área plantada com o cereal neste ano, com produtores desestimulados após uma safra recorde no ano passado, que pressionou os preços. Conforme o Deral, a semeadura de milho 1ª safra deve ocupar 333,15 mil hectares, contra 335,67 mil esperados em dezembro, 344,52 mil em agosto e 513,62 mil no ciclo anterior.

Soja

Em relação à soja, cuja área aumentou com produtores migrando do milho para a oleaginosa, a safra 2017/18 no Paraná deve totalizar 19,25 milhões de toneladas, ligeiramente abaixo das 19,28 milhões de toneladas previstas no mês passado e aquém também das 19,83 milhões de 2016/17, quando as condições climáticas foram consideradas “perfeitas”.

Segundo maior produtor de soja após Mato Grosso, o Paraná tem área plantada estimada com a oleaginosa em 5,46 milhões de hectares, alta de 4% em relação a 2016/17. Ainda segundo o Deral, os produtores ainda não iniciaram a colheita nem de soja nem de milho 1ª safra.

Fonte: Reuters

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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