Data da Publicação: 24/10/2011 - 12h00
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24/10/2011 12h00 - Postado em Notícias
O valor da carteira de commodities dos fundos de investimento caiu a US$ 393 bilhões em setembro, ante US$ 408 no encerramento do segundo trimestre. Os dados foram divulgados na sexta-feira pelo banco de investimento Barclays Capital. Quase metade dos recursos, cerca de US$ 174 bilhões, está aplicada em contratos de metais preciosos. Os mercados […]
O valor da carteira de commodities dos fundos de investimento caiu a US$ 393 bilhões em setembro, ante US$ 408 no encerramento do segundo trimestre. Os dados foram divulgados na sexta-feira pelo banco de investimento Barclays Capital.
Quase metade dos recursos, cerca de US$ 174 bilhões, está aplicada em contratos de metais preciosos. Os mercados de energia e agricultura aparecem na sequência, com US$ 110 bilhões e US$ 92 bilhões, respectivamente. Os papéis lastreados em metais básicos abocanham os US$ 18 bilhões restantes.
Foi a primeira vez, desde 2008, que o volume de dinheiro aplicado nesse mercado caiu por dois trimestres seguidos, reflexo das crescentes preocupações com o agravamento da crise da dívida soberana na Europa e seu impacto sobre o crescimento da China e outros países emergentes.
Em setembro, período de maior aversão ao risco nos mercados financeiros, os fundos sacaram quase US$ 9,5 bilhões das commodities. Apesar disso, o saldo entre saques e novos investimentos no trimestre ficou praticamente neutro (- US$ 100 milhões). A forte queda nos preços dos ativos, contudo, fez com o que o valor da carteira diminuísse no fim do período.
De acordo com o Barclays, os investidores retiraram quase US$ 2,2 bilhões dos mercados agrícolas, o que é o pior resultado trimestral desde o início da série, no começo de 2008. Os contratos de energia e metais básicos também foram afetados pelas liquidações. O único segmento que recebeu novos aportes foi o de metais preciosos, vistos como um porto seguro em períodos de instabilidade financeira.
O valor aplicado em commodities bateu recorde em abril deste ano, quando alcançou a marca de US$ 451 bilhões – resultado da alta nos preços e de um aporte de mais US$ 80 bilhões nos 15 meses anteriores. Apesar de ter diminuído desde então, o valor total ainda é US$ 17 bilhões superior àquele registrado no fim de 2010 (US$ 376 bilhões). (GFJ)
Fonte: Valor Econômico – 24/10/11
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