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Grãos e biomassa

Grãos e biomassa

Oportunidades comerciais e novas perspectivas na América

No roteiro da terceira viagem técnica aos EUA e Canadá, a FAEP incluiu no roteiro de visitas diversos tipos de atividades, como grãos, carnes e leite, e destinos desde grandes associações e cooperativas, até pequenos produtores, incluindo centros de pesquisa e universidades.

Um deles foi a fazenda de Eric Rund, um médio produtor do Estado de Illinois que cultiva 100 hectares de soja para produção de sementes, 160 hectares de milho da variedade “frito-lay”, utilizada na indústria de alimentos. Chamou a atençãoda missão,  outros 18 hectares plantados com miscanthus, gênero botânico no qual está o capim-elefante, usado para produção de biomassa para geração de energia.

Apesar de destinar apenas uma pequena área para sua produção, Eric observa grandes oportunidades para o miscanthus. Segundo ele, a perspectiva do governo norte-americano é que em 2020 a produção de etanol de biomassa passe de 10 bilhões de galões no país. Além disso, próximo da sua região já existem quatro plantas de produção no Estado de Iowa que irão utilizar biomassa proveniente de árvores e outras fontes como o miscanthus, para produção de energia.

Na Europa o uso da planta como fonte energética cresce a cada ano. Foi lá que Eric foi buscar conhecimento para sua produção e manejo. Uma máquina rotativa rompe os rizomas da planta na terra e outra, semelhante a um espalhador de esterco, planta estes rizomas, de onde cresce o miscanthus. Proporcionalmente ao tamanho da área cultivada, Eric conta que este ano ele ganhou mais com o miscathus do que com a soja e com o milho.

Outra vantagem é que, por se tratar de uma gramínea perene o produtor pode realizar sua colheita na primavera, época em que as máquinas colheitadeiras normalmente estão ociosas. “É muito barata essa produção”, afirma.

O miscanthus brota em abril e em agosto já está alto. Quando o rigoroso inverno do meio oeste norte-americano chega ele perde suas folhas, mas mantém suas hastes intactas e mais secas. Eric ensina que no primeiro ano a planta não rende praticamente nada, no segundo ano rende pouco e a partir do terceiro ano começa a produzir bem.

A matéria completa você confere aqui

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