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Gaúchos vão instalar usina em Ponta Grossa

Oleopan investirá R$ 50 milhões na construção de uma unidade nos Campos Gerais. Operação deve começar até setembro de 2013

A Oleoplan, empresa gaúcha que atua há cinco anos no mercado nacional de produção de biodiesel, anunciou que vai investir R$ 50 milhões na construção de uma usina de biodiesel à base de soja no distrito industrial de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A terraplanagem deve começar no mês que vem e a usina deve entrar em operação até setembro de 2013.

A prefeitura de Ponta Grossa cedeu o terreno à empresa, que tem sede em São Leopoldo (RS), ainda em 2009. O projeto atrasou porque a empresa esperava a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e por alterações no projeto original. No terreno de 200 mil metros quadrados será construído o primeiro módulo da fábrica, com 40 mil metros quadrados. Com o pleno funcionamento da usina, a intenção é produzir 1 milhão de litros de biodiesel por dia. O principal cliente da empresa hoje é a Petrobras. A previsão é gerar entre 70 e 100 empregos diretos.

Conforme o diretor industrial da Oleoplan, Domingos Costella, outras cidades competiram com Ponta Grossa, mas a escolha pelo município se deu em razão da logística e da oferta de matéria-prima da usina. "Além disso, Ponta Grossa tem uma boa logística que liga a região a São Paulo e ao Porto de Paranaguá", completa Costella.

Conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), a safra de soja 2011/12 da região de Ponta Grossa rendeu 1.626.900 toneladas – uma das maiores produções do estado.

Costella lembra ainda que o projeto em Ponta Grossa não é uma transferência de unidade, mas sim uma nova planta industrial. Até o momento, a Oleoplan só tem unidades instaladas no Rio Grande do Sul. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, João Luiz Kovaleski, disse por meio da assessoria de imprensa que a nova usina representa mais uma alternativa para os produtos da região. "O que tem nos preocupado é a geração de matéria-prima que não seja somente para o óleo de soja", afirmou.

Duas usinas de biodiesel já foram anunciadas no passado na região dos Campos Gerais e não foram implantadas. Em Tibagi, seria instalada uma usina com capacidade para processar 6,6 mil toneladas de soja por dia. Em Palmeira, seria construída uma usina com recursos da Petrobras.

Gazeta do Povo Online – Curitiba/PR – ECONOMIA

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