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Emater-PR, a serviço do desenvolvimento rural sustentável

Os 60 anos da Emater no Paraná foram celebrados ontem em ato comemorativo realizado na Casa o Criador

O ano de 2016 é especial para o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). É quando o serviço completa 60 anos de existência no Paraná. E para celebrar esta data tão importante, foi realizado ontem à tarde um Ato Comemorativo na Casa do Criador, como parte dos eventos da ExpoLondrina.

Segundo o diretor-presidente do Instituto Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, que veio a Londrina para participar da cerimônia, o trabalho começou em 20 de maio de 1956, quando foi criado o Escritório Técnico de Agricultura (ETA), por meio de um convênio firmado entre os governos paranaense e norte-americano, com o objetivo de melhorar a produtividade da agricultura.

Em 1959, quando o projeto terminou, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acarpa) decidiu continuar o trabalho. O governo assumiu o serviço a partir de 1977. Hoje, cerca de 1.080 extensionistas trabalham para contribuir para o desenvolvimento rural sustentável, segundo o presidente da Emater.

“A extensão rural é o braço da Secretaria Estadual de Agricultura mais descentralizado. Estamos presentes em todas as cidades paranaenses”, destacou Niederheitmann. Além de prestar assistência técnica, a Emater, ao longo desses anos, foi responsável pela criação de diversos programas voltados ao produtor rural e à agricultura, e também contribuiu para a formação de grandes cooperativas.

Apesar do clima festivo, o presidente da Emater afirma que o instituto está preocupado com o futuro. “Nossos grandes desafios são a correção de danos ambientais causados pelo manejo inadequado do solo e a eliminação dos bolsões de pobreza no campo”, citou. Segundo ele, 200 mil produtores paranaenses têm renda inferior a dois salários mínimos.

RENOVAÇÃO É NECESSÁRIA

Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, que também participou da comemoração, a Emater teve o papel fundamental na construção da capacidade paranaense de fazer uma boa agricultura. “O papel do Estado é dar um ‘ombro amigo’ para os agricultores, seja no aspecto da vida rural, hoje mais facilitada, seja nas técnicas de produção”, disse.

Na avaliação de Ortigara, completados 60 anos, o desafio da Emater é se reinventar, atualizar os métodos de trabalho, a abordagem e as ferramentas. “Não pode uma empresa dessa magnitude passar 25 anos sem repor contingente, renovar, dar uma oxigenada, oportunizar jovens que estão saindo das universidades”, argumentou, sobre o longo período em que o instituto ficou sem contratar novos extensionistas.

EXTENSIONISTA É HOMENAGEADO

O extensionista Paulo Roberto Mrtvi foi homenageado durante o Ato Comemorativo pela boa prática do uso da rede social na extensão rural. Há 34 anos na Emater, Mrtvi percebeu que o WhatsApp seria uma boa ferramenta de comunicação com os produtores rurais. “Toda semana fazemos o relato do que está ocorrendo no campo para informar se há ou não incidência de praga na cultura do soja”, explicou.

Os boletins são enviados pelo aplicativo e chegam, imediatamente, para dezenas de produtores rurais, além de extensionistas e pesquisadores, que fazem parte de um grupo fechado no WhatsApp. Essa ação direcionada ao manejo integrado de pragas contribui para que os agricultores tenham informações necessárias para o manejo. “A decisão de passar ou não o veneno é dele”, afirmou. Essa simples ação contribuiu para diminuir o número de aplicações de inseticidas e, consequentemente, o custo de produção, além do aumento da lucratividade.

 
Fonte: Folha de Londrina – 13/04/2016

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