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Cooperativas paranaenses planejam mega-frigorífico de R$ 640 milhões

Primeiro, foi o anúncio de uma indústria de trigo. Agora, os dirigentes das cooperativas Batavo, de Carambeí, Capal, de Arapoti, e a Castrolanda, de Castro, todas no Paraná, confirmaram que querem investir R$ 640 milhões na suinocultura. A meta é construir um frigorífico de suínos, que será o segundo maior do país.

Nesta semana, os representantes das três cooperativas foram à capital do estado apresentar o ousado projeto ao governador Beto Richa e pedir incentivos fiscais para iniciar as obras. Segundo nota divulgada pela assessoria de Richa, a indústria será inserida no Programa Paraná Competitivo, e economizará R$ 60 milhões em impostos. O programa, segundo o governo, prevê outros R$ 9 bilhões em investimentos.

Segundo Frans Borg, presidente da Castrolanda, o projeto prevê a construção de um frigorífico de R$ 180 milhões, onze unidades de produção de leitões, orçadas em R$ 250 milhões, 220 granjas de terminação de suínos, investimento de outros R$ 180 milhões, e a ampliação de uma fábrica de rações, o que lhes custaria R$ 30 milhões.

No início do mês, o trio já havia feito um anúncio oficial do empreendimento, mas o aporte divulgado na ocasição, foi de R$ 250 milhões. Borg diz que a intenção é dar início às obras no final deste ano e concluí-las em 2014.

"Nossa principal meta é evitar que os suínos sejam exportados para outros estados ou até para outros países, vivos. Precisamos agregar valor à produção e evitar a desindustrialização", explicou o dirigente.

Não é a primeira vez que estas cooperativas atuam integradas. Em meados de fevereiro, as cooperativas já haviam confirmado a intenção em investir R$ 30 milhões em uma indústria de trigo, com capacidade para 120 mil toneladas, em 2013, e planos de expansão para 240 mil toneladas em 2015. "O setor vem enfrentando sérios problemas de comercialização e os produtores podem ser incentivados a deixar a cultura. Queremos evitar que isto aconteça no estado", explicou Antonio Carlos Campos, gerente-geral da Batavo.

Com a indústria, segundo Campos, será possível absorver a produção de trigo da região, que gira em torno de 130 mil toneladas, incentivar o produtor a se manter na atividade, e tentar reverter a situação do setor, que enfrenta problemas de comercialização e forte concorrência com o trigo da Argentina.

Fonte: Globo Rural Online – 23/03/2012

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