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China aprova 3 variedades de soja transgênica do Brasil

O governo chinês aprovou a importação de três novas variedades de soja geneticamente modificada do Brasil, abrindo caminho para o plantio comercial no país, disse nesta segunda-feira o Ministério da Agricultura brasileiro, em um movimento que foi comemorado por agricultores.

As variedades aprovadas foram a Intacta RR2 Pro, da Monsanto; a CV127, da Basf e da Embrapa; e a Liberty Link, da Bayer CropScience, acrescentou.

A aprovação ocorre poucos meses antes do início do plantio da safra 2013/14, num momento em que os produtores já realizam a compra de insumos.

As sementes transgênicas já tinham seu uso autorizado no Brasil e em outros mercados, mas a aprovação chinesa era amplamente aguardada pelo fato da China ser o principal mercado comprador da oleaginosa brasileira.

"Essa decisão era ansiosamente aguardada pelos sojicultores brasileiros, visto que as empresas têm poucas semanas para embalar e distribuir o produto, a tempo do plantio da nova safra", salientou o ministro Antônio Andrade, em nota, após participar no domingo do Foro China-America Latina e Caribe de Ministros da Agricultura, em Pequim.

Em março, o principal executivo da Monsanto no Brasil disse que a empresa esperava lançar comercialmente sua nova soja transgênica para plantio na safra 2013/14.

A soja Roundup Ready 2 Pro tem a capacidade de combater o ataque de insetos e também de ser resistente ao herbicida glifosato.

A grande maioria da soja plantada e comercializada no Brasil é da primeira geração de transgênicos, que possui apenas a capacidade de tolerância ao herbicida glifosato.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, principal Estado produtor da oleaginosa, comemorou a liberação da tecnologia, que já estava nos planos de plantio dos agricultores da região.

"Se plantássemos sem a certeza de que a China aceitaria o produto, poderíamos sofrer um embargo e consequências gravíssimas para a agricultura de Mato Grosso", disse o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, em nota no site da entidade.

Segundo a associação, o objetivo de dar mais segurança ao produtor rural que utiliza novas tecnologias foi alcançado.

Fonte: Agrolink

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