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Campo Futuro calcula viabilidade econômica da cafeicultura em Apucarana

Mecanização pode minimizar gastos com mão de obra, principal custo da atividade

A produtividade dos cafeicultores de Apucarana (Norte do Estado), em 2017, deve ficar em 33 sacas por hectare, um aumento de três sacas em relação aos resultados de 2016. O levantamento dos custos da cafeicultura, realizado por meio do projeto Campo Futuro, foi em maio deste ano. Para a amostragem, oito cafeicultores da região colaboraram com a coleta de dados, que levou em conta apenas a produção do café do tipo Arábica.

De acordo com os dados, o Custo Operacional Efetivo (COE), que não computa a depreciação dos equipamentos nem o pró-labore dos produtores, também aumentou, ficando em R$ 353,45 por saca, colocando o COE de Apucarana como terceiro maior do país. Em relação ao levantamento do ano passado, houve uma elevação de 10,2% nestes custos, sendo que o item de maior peso foi a mão de obra, que responde por 42% do COE, seguido por fertilizantes (15%), produtos fitossanitários (6%) e corretivos (2%).

Segundo Diego Humberto de Oliveira, engenheiro agrônomo e pesquisador do Centro de Inteligência em Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), a elevação de custos era esperada. “Por se tratar de uma região onde a colheita é realizada manualmente em 100% da área, e devido aos reajustes do salário mínimo, esperava-se que a mão de obra seria o item mais impactante no COE.”

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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