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Caminhoneiros ameaçam nova paralisação

As entidades do setor de transporte rodoviário ameaçam nova paralisação caso o governo federal não reconheça uma tabela referencial de frete

Os bloqueios nas estradas, registrados no final de fevereiro, podem voltar a ocorrer na próxima semana. As entidades do setor de transporte rodoviário ameaçam nova paralisação caso o governo federal não reconheça uma tabela referencial de frete. A definição de uma frete mínimo por tonelada e a redução do preço do óleo diesel foram as principais reivindicações nos protestos do início do ano.

“O governo tem até dia 22 para criar a tabela de frete. Hoje, esse mínimo não é pago e os embarcadores ditam as regras. Caso não ocorra nenhuma ação de Brasília, vamos fazer nova paralisação”, garante o Luiz Carlos Neves, presidente da Fenacat. “Novos bloqueios são algo real”, complementa Luiz Carlos Podzwato, superintendente do Setcepar.

A tabela apresentada pela categoria estabelece preço mínimo por tonelada a cada faixa de quilômetro rodado. Por exemplo, o frente para uma carga de 31 toneladas saindo de Sarandi, no Rio Grande do Sul, até o Porto de Rio Grande, também no estado, custaria R$ 3.218. O cálculo leva em consideração o valor de R$ 103,83 por tonelada na faixa de 601 a 650 quilômetros. A cidade de Sarandi está a 606 quilômetros do principal terminal gaúcho.

Apesar da reivindicação dos caminhoneiros, especialistas em logística dizem sem inviável aplicar uma tabela de frete. Para eles, o que vale na hora da negociação é a lei de mercado da oferta e procura.

“A frota de caminhão aumentou e a economia desabou. Ou seja, a oferta está maior que a economia exige. Se fizerem uma tabela, ela será descumprida”, aponta o consultor logístico Luiz Antonio Fayet.

Um eventual novo bloqueio das estradas irá provocar cenas registradas em fevereiro, quando frangos morreram por conta que a ração não foi entregue, sumiço de alimentos das prateleiras dos supermercados de todo país e produtores despejando leite na rua por causa que não puderam entregar nas indústrias.

Fonte: Gazeta do Povo – 17/04/2015

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