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Brasil exporta 610,5 mil toneladas de frango no 1º bimestre

As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 610,5 mil toneladas nos dois primeiros meses de 2012, atingindo crescimento de 3,1% em relação as 591,9 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado. A receita das exportações de 2012 alcançou US$ 1,174 bilhão, queda de 0,2% em relação ao total de 2011, com US$ 1,176 bilhão. As informações são da União Brasileira de Avicultura (Ubabef),

Já no mês de fevereiro, o volume dos embarques de carne de frango registrou queda de 5% em 2012, com total de 281,6 mil toneladas, frente as 296,5 mil toneladas exportadas no ano anterior. Também houve queda de receita, de 8,2%, atingindo US$ 539,6 milhões no segundo mês deste ano, contra US$ 588,1 milhões em 2011.

De acordo com o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, as quedas em fevereiro decorrem da redução das compras de mercados, como o Japão, que está utilizando seus estoques do produto neste começo de ano e havia importado volumes acima da média em fevereiro do ano passado. As importações japonesas registraram queda de 27,3%, na comparação entre o segundo mês de 2012 e 2011.

"Este resultado sofreu, ainda, influência das exportações para o Irã, que desde agosto do ano passado reduziram drasticamente suas compras como forma de proteger os produtores internos. Houve queda também nos embarques com destino ao Kuwait, indiretamente afetados por um problema de certificação estabelecida pelo Iraque – que é destino de parte destas exportações ao Kuwait", destaca o presidente executivo.

Francisco Turra alertou, ainda, para o impacto negativo que a instabilidade cambial já vinha causando ao setor. "O governo federal já adotou medidas, mas os exportadores ainda precisam de mais iniciativas que dêem mais segurança aos negócios. As exportações vão exigir, este ano, mais atenção por parte da equipe econômica. Dificuldades burocráticas estão afetando o Reintegra (regime especial lançado pelo governo em dezembro de 2011 para desonerar as exportações de resíduos de impostos indiretos, como Cide, IOF, PIS e Cofins). E em quatro anos jamais vi, por exemplo, tantos movimentos de barreiras protecionistas aos produtos brasileiros", enfatizou.

Fonte:Globo Rural On-line – Ricardo Padue

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