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Brasil em alerta com doença de suíno nos EUA

Em relatório divulgado na semana passada, o Rabobank informou que o vírus já afetou cerca de 60% do rebanho suíno reprodutor dos EUA e quase 30% do rebanho mexicano

A indústria brasileira de carne suína solicitou ao Ministério da Agricultura a suspensão temporária das importações de suínos vivos (reprodutores), material genético e plasma de suínos dos Estados Unidos numa medida para tentar proteger o Brasil do vírus da diarreia epidêmica suína (PED, na sigla em inglês), que atinge o rebanho americano.

Mais comum na Ásia e em países do Leste Europeu, o doença apareceu nos EUA pela primeira vez em maio do ano passado e vem se espalhando rapidamente. Até então, o vírus nunca havia se manifestado no continente americano.

Em relatório divulgado na semana passada, o Rabobank informou que o vírus já afetou cerca de 60% do rebanho suíno reprodutor dos EUA e quase 30% do rebanho mexicano. Ainda conforme o banco holandês, a doença também começa a atingir o Canadá.

“Pedimos a suspensão temporária [das importações] até que todas as dúvidas sejam esclarecidas. É uma medida de prevenção para evitar que o setor [de suíno] seja envolvido”, afirma Rui Vargas, vice-presidente para o segmento de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O Brasil importa animais vivos, material genético e também plasma do sangue suíno. Esse componente do sangue é usado como insumo na ração destinada aos animais e há suspeitas de que possa ser a origem da contaminação. Conforme explicou Vargas, o plasma é separado do sangue por meio de processo de centrifugação e usado para dar mais palatabilidade à ração dos suínos.

Ontem, em evento em São Paulo, o secretário substituto de Defesa Agropecuária do ministério Marcos Valadão disse que o governo estuda a solicitação da indústria de suínos. Segundo ele, haverá reunião semana que vem, em Cananeia (SP), onde o ministério mantém uma estação quarentenária, para discutir se há necessidade de a medida ser tomada. Uma outra possibilidade, disse, é reter o material importado em um novo galpão para quarentena de suínos que será inaugurado em Cananeia. Lá, o material seria avaliado e liberado depois de comprovada sua sanidade.

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