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100% mais soja em Paranaguá

A partir de modelos matemáticos e projeções de fundamento, que consideram sobretudo oferta e demanda, o Agronegócio Gazeta do Povo estima que o país deve embarcar perto de 48 milhões de tonelad acima do as, volume quase 13%ciclo passado

Ivo-(73)O realizado até o momento sugere que o país tem potencial para superações. Exportar mais do que na temporada anterior é certo. A expectativa agora é ultrapassar a marca que vem sendo trabalhada pelo mercado, que segue o número apontado pelo USDA, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, de 45 milhões de toneladas. A partir de modelos matemáticos e projeções de fundamento, que consideram sobretudo oferta e demanda, o Agronegócio Gazeta do Povo estima que o país deve embarcar perto de 48 milhões de toneladas, volume quase 13% acima do ciclo passado. É sempre bom lembrar que a marca, qual seja, consolida o Brasil como o maior exportador mundial de soja em grão. Aliás, os norte-americanos têm, inclusive, importado soja tupiniquim para honrar contratos e garantir um estoque mínimo até a entrada da nova safra.

Ou seja, o impulso do mercado tem vindo da demanda. Faltando três meses para terminar a temporada, os EUA praticamente não têm mais soja. E devem raspar seus estoques até agosto, quando termina o ciclo 2013/14. Em relatório divulgado na semana passada, o USDA mostrou que o volume de soja comprometido com o mercado externo já ultrapassa em mais de 1 milhão de toneladas a meta estipulada pelo órgão para a temporada e as vendas de óleo e farelo já se aproximam do total estimado.

O USDA projeta as exportações de soja em grão dos EUA em 43,5 milhões de toneladas. Os registros de exportação, no entanto, já passam de 44,9 milhões de toneladas e os embarques efetivos se aproximam de 42 milhões de toneladas. No caso do óleo, as vendas somam 634,8 mil toneladas, muito próximo à meta do USDA para a temporada (750 mil toneladas). As exportações de farelo também estão aceleradas: 9,4 milhões das 10,1 milhões de toneladas previstas já foram vendidas.

Diante desses dados, o mercado espera que as estimativas de exportação de soja, óleo e farelo dos EUA na temporada 2013/14 sejam reajustadas para cima no próximo relatório de oferta e demanda para que as contas fechem. Os movimentos têm sustentado os contratos da safra velha e os preços atuais no Brasil. O julho/2014 está acima de US$ 15 por bushel, o agosto/2014, em US$ 14 e o setembro/2014, na faixa dos US$ 13. A partir do novembro/2014, que sinaliza preços para a nova temporada norte-americana, os preços já estão na casa dos US$ 12 por bushel, refletindo a expectativa de grande produção no país no ciclo 2014/15. O quadro requer muita atenção do produtor brasileiro com as cotações. O contrato de julho/14, por exemplo, que encerrou 2013 valendo US$ 12,64, fechou o pregão de sexta-feira a S$ 15,15. Ou seja, ganhou US$ 2,51 em 2014.

Avaliações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, também mostram o avanço das exportações do agronegócio brasileiro no início de 2014. No 1.º trimestre, segundo o Cepea, o setor representou 45% do faturamento obtido com todos os itens exportados pelo país. O faturamento dos embarques do agronegócio em moeda nacional, conforme cálculos do centro, aumentou 9%.

Fonte: Gazeta do Povo – 26/05/2014

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