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Produtores de milho estão com um olho no silo e outro na safrinha

Volume total produzido será menor, mas “sobra” do ciclo passado deve ser suficiente para suprir demanda inicial e evitar subidas intensas dos preços até a segunda safra

Ainda não se tem certeza absoluta de quanto, mas o volume de milho a ser colhido no Brasil no ciclo 2017/18 será menor. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) calcula uma redução de 9,8 milhões de toneladas, comparado com o volume da safra anterior. O tombo maior deve ocorrer ainda na primeira safra. E a preocupação é se haverá cereal suficiente para abastecer o forte apetite da cadeia produtiva de proteína animal até a entrada da safrinha. Além disso, o ritmo lento da comercialização que restou da última temporada também é algo a se manter no radar, como avaliam analistas de mercado.

Ana Luiza Lodi, analista de inteligência de mercado da INTL FCStone, explica que o calendário do milho brasileiro fecha anualmente no dia 31 de janeiro. Nesta data, em 2017, como reflexo da quebra no ciclo 2015/16, havia 6,9 milhões de toneladas nos chamados estoques de passagem (quantidade disponível do ano safra anterior). Já neste ano, como reflexo da safra recorde em 2016/17 e da comercialização mais lenta que o normal, o fim de janeiro fechou com 18,9 milhões de toneladas de estoques de passagem. “É normal essa subida, pois viemos de um período de recuperação após uma quebra”, detalha.

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Antonio Senkovski

Repórter e produtor de conteúdo multimídia. Desde 2016, atua como setorista do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial) em veículos de comunicação. Atualmente, faz parte a equipe de Comunicação Social do Sistema FAEP. Entre as principais funções desempenhadas estão a elaboração de reportagens para a revista Boletim Informativo; a apresentação de programas de rádio, podcasts, vídeos e lives; a criação de campanhas institucionais multimídia; e assessoria de imprensa.

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