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Café: Bolsa de Nova York trabalha próximo da estabilidade nesta 4ª feira

negociações sofreram forte impacto da valorização do dólar

Os futuros do café arábica operam próximos da estabilidade nesta tarde de quarta-feira (29) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado externo do grão se acomoda tecnicamente depois da queda na véspera e no início dos trabalhos da sessão de hoje por conta da forte pressão da valorização do dólar no Brasil.

Por volta das 12h29 (horário de Brasília), o contrato setembro/18 registrava queda de 5 pontos, cotado a 99,20 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotava 103,00 cents/lb com 5 pontos de recuo. Já o vencimento março/19 trabalhava estável, valendo 106,40 cents/lb e o maio/19 também não tinha oscilação, a 108,75 cents/lb.

O mercado externo do arábica trabalha em acomodação técnica depois de recuar mais de 250 pontos ontem (28) com o câmbio, fator que acaba impactando diretamente as exportações das commodities. A moeda estrangeira, no entanto, trabalha com curtas oscilações no pregão de hoje e pouco impacta os preços externos.

Às 12h16, o dólar comercial recuava 0,32%, cotado a R$ 4,1280 na venda. O mercado é influenciado pela força da divisa no exterior e com cautela diante do cenário político no Brasil. O Banco Central anunciou leilões de venda de dólares com compromisso de recompra. As informações são da Reuters.

“Com o leilão de linha, o BC dá uma sinalização de que está de olho no mercado e vai entrar se necessário”, afirmou para a agência de notícias a estrategista de câmbio Fernanda Consorte, do Banco Ourinvest.

No início da semana passada, também com o câmbio, o arábica testou mínimas de mais de 10 anos. “O café em Nova Iorque negociou no mais baixo patamar desde 26 de junho de 2006, quando o segundo contrato mais líquido tocou US$ 95.85 centavos por libra-peso”, explicou o analista da Comexim Estados Unidos, Rodrigo Costa.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 415,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 435,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 422,00 a saca.

Fonte: Notícias Agrícolas

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