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A volta da cebola

Área destinada ao bulbo encolheu no Estado, mas produção cresceu 17%. Preços não animam produtores

Depois de enfrentar uma das piores quebras da história, a cebola voltou nesta safra com força renovada. Durante a temporada 2015/16, fortes chuvas castigaram as lavouras paranaenses, causando perdas da ordem de 20%, uma das piores que se tem notícia.

Para a safra atual, que foi colhida no início de 2017, a área destinada ao bulbo no Paraná foi 8% menor, passando de 5.268 hectares para 4.867 ha. Sem enfrentar os problemas climáticos do ano passado, a produtividade foi bem superior, passando de 19,5 toneladas por hectare para 24,3 ton/ha nesta temporada. Com isso, a produção cresceu 17%, fechando em 118 mil toneladas. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), a média estadual de produtividade nesta safra foi de 24,3 toneladas por hectare, 24% a mais do que a média da safra anterior.

As cebolas produzidas no Estado já foram comercializadas quase que totalmente. De acordo com Iniberto Hammershimidt, engenheiro agrônomo da Emater que acompanha a cultura há décadas no Estado, até meados de maio havia somente 5% de estoque. No ano passado, na mesma época, já não se encontrava cebola nos galpões paranaenses. Com a baixa produção daquela safra, o preço do produto aumentou, mas nem por isso atraiu “aventureiros”, isto é, pessoas que vem de outras atividades com esperança de aproveitar os bons preços obtidos com a venda da cebola. “São mais comuns os produtores tradicionais, que têm experiência”, explica Hammershimidt.

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André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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