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Vespa de ‘laboratório’ ajuda no controle do greening

‘Exército” é solto em áreas vizinhas aos pomares comerciais. Produção da Tamarixia radiata no Paraná começou em 2016

Um pequeno exército está em campo para ajudar os citricultores do Paraná a enfrentar o greening, considerada a mais destrutiva doença da citricultura mundial. Desde o ano passado, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) vem promovendo a produção e a liberação de vespas da espécie Tamarixia radiata, inimiga natural do psilídeo (Diaphorina citri), inseto transmissor do greening, como tentativa de barrar o avanço das contaminações no Estado.

Doença originária da Ásia, o greening, ou huanglongbing (HBL), é causado por uma bactéria que ataca o floema das árvores, promovendo o amarelamento das folhas (por isso também é conhecida como amarelão dos citrus) e reduzindo a produção de forma gradativa, até chegar a zero, quando a fruta cai sozinha do pé. No Ocidente, a doença chegou com força no início dos anos 2000, causando grandes estragos. Na região da Flórida, nos Estados Unidos (EUA), ela foi responsável pela derrocada da cultura da laranja. No Brasil, vem
causando danos consideráveis aos nossos pomares.

Uma vez que a árvore é infectada, não há tratamento possível. O caminho é a erradicação para que não contamine outras plantas sadias. Se o número de infecções ultrapassar 28% do total de plantas, todo o pomar deve ser erradicado.

Leia a matéria completa aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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