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Valor da produção crescerá 1,8% no campo, diz governo

O Mapa elevou sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do país em 2014 para R$ 445,76 bilhões, 1,7% a mais que o projetado em março (R$ 438,37 bilhões)

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O Ministério da Agricultura elevou sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do país em 2014 para R$ 445,76 bilhões, 1,7% a mais que o projetado em março (R$ 438,37 bilhões) e montante 1,8% superior ao calculado para 2013 e já deflacionado pelo IGP-DI da FGV do mês passado (R$ 438 bilhões). O VBP é um indicador para o valor da produção do setor “da porteira para dentro”.

O ajuste refletiu, principalmente, os pequenos incrementos registrados em recentes previsões oficiais para a produção nacional de grãos nesta safra 2013/14 e a valorização do boi gordo, que alcançou patamares nominais recordes em meados de março – embora os preços tenham registrado retração moderada nesse mercado nas últimas semanas, influenciada, em parte, por uma maior resistência dos consumidores de carne bovina aos níveis de preços alcançados no atacado e no varejo.

De acordo com os novos números divulgados ontem pelo departamento de gestão estratégica do ministério, o VBP das 20 principais lavouras do país deverá somar R$ 293,43 bilhões, 0,6% acima do previsto em março e valor 3,2% maior que o apurado para o ano passado (já deflacionado). Para as cinco principais cadeias da pecuária, o VBP de 2014 passou a ser estimado em R$ 152,33 bilhões – um aumento de 3,8% sobre o cálculo do mês passado, mas ainda em queda de 0,8% sobre o resultado de 2013.

As correções mantêm a tendência de que novos recordes sejam batidos tanto no VBP da agropecuária quanto no da agricultura. A soja deverá seguir como o carro-chefe do campo brasileiro, seguida por bovinos e cana. Para o grão, o ministério ajustou sua projeção para R$ 99,13 bilhões. Trata-se de uma queda de 0,3% em relação ao estimado em março, mas um valor, recorde, 8,3% maior que o de 2013. Para os bovinos, o ajuste em relação ao mês passado foi para cima (5,6%, para R$ 67,40 bilhões, outro recorde) e o aumento sobre 2013 chegou a 16,2%. E para a cana o ministério elevou sua projeção em 0,6%, para R$ 45,56 bilhões – 7,7% menos que no ano passado.

Fonte: Valor Econômico – 15/04/2014

 

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