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Usda corta produção americana de milho, mas abaixo do esperado

Mercado esperava corte maior na produção e na produtividade dos Estados Unidos. Novo reletório fez Bolsa de Chicago cair

Por Tânia Moreira Albeti – Economista DTE | Sistema FAEP

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) divulgou, nesta segunda-feira (12) o seu relatório de oferta e demanda global, com estimativas para as safras 2016/17 e 2015/16, que ainda tem exportação. A estimativa de produção nos Estados Unidos, para a temporada 2016/17, foi reduzida para 383,38 milhões de toneladas, em relação às 384,92 milhões de toneladas estimadas em agosto.

O mercado já apontava para uma redução nesta estimativa, mas o Usda acabou indicando corte menor que o esperado. O mercado apostava em um número de produção entre 380 a 381,7 milhões de toneladas, com uma redução na produtividade também maior. O departamento norte-americano indicou a produtividade em 174,4 bushels por acre em relação aos 175,1 bushels por acre, vistos no mês de agosto. Mesmo com o corte, a produção americana deverá ser recorde na série histórica de produção, com a colheita já em andamento em alguns Estados.

A redução nos estoques finais americanos da temporada 2016/17 também não agradou o mercado, que gostaria de ver um número menor. O estoque final veio em 60,55 milhões de toneladas, abaixo do mês passado, mas acima das expectativas. Para o Brasil a estimativa de produção da safra 2015/16 foi cortada para 67,0 milhões de toneladas, e para safra nova foi estimada em 82,5 milhões de toneladas.

Após a divulgação do relatório os preços na Bolsa de Chicago passaram a cair, com o contrato de dezembro-16 cotado a US$ 3,39 por bushel. A posição de março-17 era cotada a US$ 3,50 por bushel, com perda de 1,25% em relação ao dia anterior.

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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