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Trigo segue por terra e pelo mar

Paraná é o maior produtor do cereal do pão do país, mas precisa importar de outras nações para suprir demanda interna

O escoamento da safra paranaense de trigo obedece uma logística padrão. O cereal do pão deixa as lavouras das principais regiões produtoras – núcleos de Ponta Grossa (Campos Gerais), Cornélio Procópio (Norte), Ivaiporã (Norte Central), Cascavel (Oeste) e Campo Mourão (Centro) – rumo aos armazéns. Posteriormente, conforme demanda, segue para as fábricas de farinha. O fato dos moinhos e das regiões produtores estarem próximos das rodovias federais 277, 376, 369, 373, 163 e 280 facilita consideravelmente o transporte.

Mas o escoamento do trigo não se resume aos deslocamentos internos. Apesar de o Paraná ser o maior produtor nacional do cereal, 51% das 6,7 milhões de toneladas da safra brasileira no ano passado, é preciso importar para abastecer o mercado. Em 2016, o Estado comprou 819 mil toneladas no mercado internacional, 11,9% de tudo que o Brasil precisou buscar lá fora.

As principais portas de entrada do trigo estrangeiro no Brasil são Paranaguá (Litoral), Foz do Iguaçu, Santa Helena e Guaíra, municípios na região Oeste do Paraná. A explicação é simples. O cereal é importado dos vizinhos brasileiros Paraguai, Argentina e Uruguai. Ocasionalmente, alguma coisa chega dos Estados Unidos e de países asiáticos.

Leia mais sobre o estudo de escoamento do DTE da FAEP aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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