Sistema FAEP

Tecnologia para horticultura

O produtor adotou algumas práticas que lhe renderam vantagens financeiras e respostas rápidas e positivas na lavoura como plantio na palhada, rotação de culturas e produtos biológicos

IMG_5351O que faz um produtor de olerícolas viajar 500 quilômetros para visitar uma área experimental de plantio em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba? A resposta está na ponta da língua do produtor Claudio Roberto dos Santos Alves, 37 anos, de Foz do Iguaçu. “Descobrir como as sementes híbridas e os produtos biológicos podem me ajudar a produzir mais e a ter resultados melhores”. 

Ele conta que esse é o segundo ano que visita a área experimental da 6ª TecHort, um encontro técnico voltado para horticultores e profissionais da área realizado em São José dos Pinhais e adotou algumas práticas que lhe renderam vantagens financeiras e respostas rápidas e positivas na lavoura. As práticas a que Alves se refere são a rotação de cultura; Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIP e MID), plantio na palhada e a utilização de produtos biológicos. “Com o uso de produtos biológicos além de economizar 40% com a compra de insumos tenho a certeza de que vou colher”, completa.

Trabalhando há 16 anos com hortaliças e verduras Alves já amargou muitos prejuízos. “Em 2011 perdi uma área de 15 mil metros cultivados com alface por causa de uma chuva forte, mas teve ano que cheguei a perder uma lavoura de 80 mil metros quadrados por causa do clima. Mesmo no campo aberto consigo equilibrar as plantas usando um biocida à base de dióxido de cloro (utilizado na agricultura orgânica) integrado com o sistema de gotejamento que conheci aqui. Com essa ferramenta consigo aplicar o sanitizante depois de uma chuva forte e controlar os fungos e bactérias. E os resultados são rápidos”, explica.

Outra vantagem apontada por ele no sistema de gotejamento é a menor incidência de doenças nas plantas. “Quando você irriga por cima a incidência de doenças é maior, o gotejamento inibe a proliferação de bactérias e fungos. É um retorno indireto que a gente tem, pois ao mesmo tempo em que fornecemos a água e os nutrientes que a planta precisa economizamos em mão-de-obra“.

Alves conta que já usava as sementes híbridas há alguns anos, mas não conseguia obter os bons resultados. “O produtor de verduras e hortaliças fica muito a mercê das condições do clima. Hoje consegui equilibrar o solo na minha propriedade e junto com o manejo obtenho bons resultados e a certeza de que vou colher. Como a minha região venta muito não compensa investir em estufas, mas os produtos biológicos entraram de vez no meu planejamento de plantio”, finaliza. Leia a matéria completa na última edição do Boletim Informativo da FAEP clicando aqui

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