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Taxar o agro pode trazer grandes prejuízos ao país, dizem especialistas

Tentando reequilibrar as contas públicas, alguns estados apostam em tributos para aumentar a arrecadação; produtores temem altas nos custos

Na tentativa reequilibrar as contas públicas, os estados brasileiros têm adotado uma estratégia prejudicial ao setor agrícola: aumentar impostos. No âmbito federal, o governo também tem adotado algumas medidas que impactam negativamente no agronegócio – como o fim das isenções previdenciárias para os produtores que exportam, cujo texto já tramita no Congresso.

O economista Newton Marques diz que a pressa em aumentar a arrecadação pode causar o efeito inverso a longo prazo. “A tendência é que a demanda por produtos que estão sendo taxados retraia. Com isso, vai provocar um efeito no faturamento dessas empresas”, declara.

Para o presidente da Associação os Produtores de Soja de São Paulo (Aprosoja SP), Gustavo Chavaglia, taxar o agronegócio é um tiro no pé. “Quando você desonera, acelera a economia e o consumo, e isso é positivo para o Brasil e para o estado”, defende.

Além disso, outras propostas do governo federal mais antigas também causam impacto negativo no agronegócio, como a revogação do Convênio 100, que reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado em produtos agropecuários comercializados entre as unidades federativas. O fim da Lei Kandir, compensação pelas perdas de arrecadação com ICMS que a União não repassa aos estados, também preocupa.

Veja a matéria completa no Canal Rural.

Felippe Aníbal

Jornalista profissional desde 2005, atuando com maior ênfase em reportagem para as mais diversas mídias. Desde 2018, integra a equipe de comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR, onde contribui com a produção do Boletim Informativo, peças de rádio, vídeo e o produtos para redes sociais, entre outros.

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