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Soja: USDA reduz estimativas para a safra americana

O relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de oferta e demanda mundial de grãos reavaliou a produção norte americana de soja na safra 2013/14 para 85,7 milhões de toneladas, sendo que a previsão inicial era de 90 milhões de toneladas. Esse resultado é consequência da forte estiagem que atingiu os Estados Unidos nos últimos meses. A produtividade prevista é de 2.768 quilos por hectare. Já os estoques norte-americanos foram previstos em 4,08 milhões de toneladas e as exportações reajustadas para 37,3 milhões de toneladas. O nível de estoque previsto não deverá amenizar a disponibilidade do grão. Com isso, a sinalização é de que a oferta seguirá curta.

Após um período de volatilidade e especulação sobre o real potencial de produção e produtividade da safra norte-americana de soja 2013/2014, haja vista as adversidades climáticas durante a evolução da cultura da soja, o relatório de setembro agradou o mercado, porquanto trouxe os cortes dentro do esperado.

A produção mundial foi revisada para 281,6 milhões de toneladas, o consumo mundial ficou em 268,8 milhões de toneladas, exportações estimadas em 107,3 milhões de toneladas e estoques mundiais de 71,5 milhões de toneladas. Com isso, a relação estoque/consumo é de 26,6%.

O USDA reavaliou a produção brasileira para 88 milhões de toneladas, exportações em 42,4 milhões de toneladas. O Brasil deverá manter a posição de primeiro produtor e exportador mundial.  Os estoques finais brasileiros apontam um volume de 21,9 milhões de toneladas.

Para a Argentina foi mantida a produção em 53,5 milhões de toneladas, as exportações reajustadas para 12,7 milhões de toneladas e estoques finais de 27,7 milhões de toneladas.

Quanto à China, principal mercado consumidor de soja, a produção foi estimada em 12,2 milhões de toneladas e as importações mantidas em 69,0 milhões de toneladas.

O USDA prevê preços para a safra 2013/14 entre US$ 25,00 a US$ 29,00 por saca. O mercado aponta ganhos na sessão de hoje, haja vista o corte na previsão da safra norte-americana.

Milho: produção mundial prevista em 956,7 milhões de toneladas

O relatório de setembro retificou a produção mundial do grão de 957,1 para 956,7 milhões de toneladas. O consumo mundial passou de 930,0 para 927,8 milhões de toneladas, exportações de 102,4 milhões de toneladas e estoques finais aumentados para 151,4 milhões de toneladas. Com isso, a relação estoque final/consumo é de 16,3%.

Quanto aos Estados Unidos, o USDA elevou a estimativa de produção de 349,6 para 351,6 milhões de toneladas, surpreendendo o mercado. A produtividade prevista é de 9.737 kg por hectare.  O consumo americano permaneceu em 290,8 milhões de toneladas, as exportações foram mantidas em 31,2 milhões de toneladas e estoques finais aumentados de 46,67 para 47,11 milhões de toneladas, apontando uma relação estoque final/consumo de 16,2%.

Para o Brasil a produção foi mantida em 72,0 milhões de toneladas e as exportações retificadas em 18,0 milhões de toneladas.  O consumo brasileiro previsto em 54,0 milhões de toneladas e estoques finais de 14,3 milhões de toneladas. Com a produção prevista o Brasil passa a ocupar a posição de 3º produtor mundial de milho.
A safra argentina reajustada para 26,0 milhões de toneladas, as exportações revistas para 18,0 milhões de toneladas e estoques finais de 910 mil toneladas.
Para a China a previsão de produção é de 211 milhões, consumo de 224 milhões de toneladas e estoques finais de 54,8 milhões de toneladas.

Na União Europeia (27 países), a produção prevista é de 65 milhões de toneladas e consumo de 70 milhões de toneladas.

Trigo: safra mundial 2013/2014 de 708,89 milhões de toneladas

O USDA trouxe novos números para a produção mundial de trigo, prevista em 708,8 milhões de toneladas contra 705,4 do relatório de agosto.  Já os estoques mundiais previstos são de 176,3 milhões de toneladas e o consumo global tem previsão de 706,5 milhões de toneladas.

A produção norte-americana permaneceu em 57,54 milhões de toneladas, consumo de 35,6 milhões de toneladas e estoques finais de 15,3 milhões de toneladas.  As exportações previstas são de 29,9 milhões de toneladas.

Para a Argentina a produção foi mantida em 12,0 milhões de toneladas e exportações de 6,0 milhões de toneladas. Quanto ao Brasil à produção prevista é de 4,7 milhões de toneladas, a mesma do relatório de agosto. As importações estimadas em 7,7 milhões de toneladas e estoques finais de 1,5 milhão de toneladas. 
Para a China a previsão de produção é de 121,0 milhões de toneladas e estoques finais de 56,9 milhões de toneladas.

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