Sistema FAEP

Sistema holandês que deu certo nos Campos Gerais

Produtor Jan Haasjes utiliza os dejetos gerados na criação de suínos como biofertilizantes, que são aproveitados na lavoura de grãos

Não foram apenas os tamancos e o sotaque que Jan Haasjes manteve de sua terra natal, a Holanda. O espírito de solidariedade do pequeno país e a tecnologia vieram na bagagem deste holandês, que aos 20 anos se aventurou sozinho para o Brasil e aportou na região dos Campos Gerais, com informações de uma colônia que se desenvolvia na pequena Carambeí. Foi recebido na Colônia Castrolanda no momento em que a soja começava a ganhar espaço no Paraná.

Na Holanda, a família de Haasjes estava ameaçada de desapropriação pela prefeitura, algo que nunca se concretizou. Mas foi o empurrãozinho que faltava para que o jovem técnico agrícola fosse explorar outros lugares. À época, o Brasil despertava interesse porque era o “país do futuro”. Primeiro, Haasjes comprou, em 1973, a Chácara Marujo, em Castro. Depois, em 1980, a Granja Rio Taquara, que fica às margens do Rio Iapó. “Os holandeses são especialistas – por necessidade – no cultivo em áreas úmidas”, afirma o produtor.

A escassez de recursos naturais, as características culturais e o pequeno espaço territorial são fatores que fizeram da Holanda um país que investiu na tecnologia para o desenvolvimento da sua agropecuária. Foi aproveitando esse conhecimento que Haasjes fez da Chácara Marujo uma referência e sua fama ultrapassou o perímetro de Castro pela sua diversificação e alta tecnologia. Atualmente, o produtor está testando um trator movido a biometano. Mas essa não é a única invenção da propriedade, na qual tudo é aproveitável.

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