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Segunda etapa de vacinação contra aftosa começa nesta quinta-feira

O prazo para vacinação dos animais vai até o dia 30 deste mês

A campanha de vacinação contra a febre aftosa nos rebanhos de bovinos e bubalinos começa nesta quinta-feira (1º). A ação coordenada no Paraná pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) faz parte da campanha nacional contra a doença nos rebanhos brasileiros. O prazo para vacinação dos animais vai até o dia 30 deste mês.

A etapa de novembro da vacinação se diferencia da primeira, realizada em maio, somente por um fator: a necessidade de vacinar todo o rebanho. No mês de maio, os órgãos fiscalizadores só exigem a imunização dos animais de 0 a 24 meses. No Paraná, cerca de 9,6 milhões de animais devem ser imunizados em novembro. Na unidade local da Adapar de Cascavel, que engloba Santa Tereza e Lindoeste, são esperados que se vacinem aproximadamente 115 mil bovinos.

A médica veterinária da Adapar, Luciana Riboldi Monteiro, lembra os pecuaristas de que é preciso comprovar a imunização junto à entidade. “Apesar de existir a opção on-line, a comprovação por guias de papel continua obrigatória. Os que não a fizeram ou não vacinarem, serão autuados”, disse. O diretor secretário do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini, reforça a importância de vacinar o rebanho. “Garantir o status sanitário do Paraná é nosso dever. Sem ele, todos saímos perdendo”, afirma.

Retirada da vacina

Na semana passada, por solicitação da FAEP, pecuaristas e entidades do agronegócio estadual, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atendeu o pedido para antecipar a retirada da vacina contra a febre aftosa no Paraná. O Ministério confirmou a autorização para que a última campanha de vacinação ocorra em maio de 2019. Desta forma, o Paraná irá deixar o Bloco V, junto com o Rio Grande do Sul, Santa Catarina (que já é área livre de febre aftosa sem vacinação), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, para integrar o Bloco I, com Acre, Rondônia e partes de Amazonas, do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA).

Na prática, a medida reforça o trabalho para que o Paraná obtenha o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2021. A partir de então, novos mercados que pagam mais pela qualidade da carne paranaense, tanto bovina, como suína e de aves, irão abrir as portas, beneficiando todos os elos da cadeia produtiva.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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