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Secretaria da Agricultura vai criar câmara técnica para o trigo e culturas de inverno

A câmara técnica vai focar as ações e iniciativas das várias entidades que compõem a cadeia produtiva do trigo e de culturas de inverno para uma só direção

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB-PR) vai criar uma câmara técnica para o trigo e culturas de inverno no Paraná, líder brasileiro na produção de farinha de trigo e na produção de trigo, com 3,7 milhões de toneladas do grão em 2014.

Representantes do setor produtivo reuniram-se nesta terça, 31, com o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que recebeu muito bem a iniciativa. Para ele, a criação de uma câmara técnica é fundamental para a discussão de temas importantes em relação à cultura e sua cadeia produtiva, que são destaques no Paraná. Ortigara recomendou que a agenda da câmara técnica seja seguida de uma pauta estratégica anual para abordar temas que afetam a produção, tecnologia, industrialização e comercialização do trigo. Ele considera positiva a aproximação da indústria moageira com a pesquisa agronômica e os produtores. “Sou favorável à criação de um clima mais amistoso entre as partes em prol de objetivos comuns”, afirma Ortigara.

O coordenador do Departamento Técnico e Ecônomico da FAEP, Pedro Loyola, explicou que a iniciativa visa replicar no estado a experiência das Câmaras Setoriais e Temáticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “O objetivo é agrupar representantes de órgãos e entidades, públicas e privadas, que compõem os elos da cadeia produtiva no Paraná, tendo um enfoque sistêmico de visão de cadeia produtiva”.  Loyola explicou que há muitos gargalos ao desenvolvimento das culturas de inverno e exemplificou que “será possível chamar companhias seguradoras para discutir os seguros, incluindo a perda por qualidade no rol de riscos cobertos, sendo que o Estado terá um papel fundamental, incentivando a oferta de melhores seguros”. Outra demanda levantada “se refere ao levantamento de custos de produção, que precisa ser aperfeiçoado e a Câmara poderá criar um grupo técnico para desenvolver esse trabalho, bem como as questões de sanidade vegetal, pesquisa e validação da qualidade industrial das variedades e o zoneamento agroeconômico”, explica Loyola.

A câmara técnica vai focar as ações e iniciativas das várias entidades que compõem a cadeia produtiva do trigo e de culturas de inverno para uma só direção, explicou o presidente do conselho deliberativo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo no Paraná, Marcelo Vosnika. O objetivo é criar mais oportunidades para a produção de trigo paranaense, acrescentou. A câmara irá discutir com mais frequência temas como sistemas de produção, comercialização, disponibilidade de sementes, armazenagem, políticas de importação e exportação, cultivares, zoneamento agrícola, política de seguro rural e levantamento de custos de produção. Segundo Vosnika, o parque industrial de trigo no Paraná cresceu cerca de 30% nos últimos cinco anos em função da consolidação da produção e da qualidade do grão para panificação, o grande mercado para o trigo. “É esta qualidade e disponibilidade de produção que atraiu os moinhos ao Estado”, acrescentou.

Participaram da reunião representantes do Sindicato da Indústria do Trigo, Emater, Iapar e da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Embrapa e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.

Com informações da FAEP e Agência Estadual de Notícias – Paraná

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