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Relatório mensal da USDA prevê a maior produção americana de soja da história

SOJA: Produção safra 14/15 nos Estados Unidos de 106,41 milhões de toneladas

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos – USDA divulgou o relatório mensal de setembro trazendo a oferta e demanda mundial de grão para a safra 2014/15.  No caso da soja, o USDA reavaliou a estimativa de produção norte-americana em 106,41 milhões de toneladas, a maior da história e superando as expectativas do mercado.

A produtividade foi prevista em 52,85 sacas por hectare contra 51,47 sacas por hectares reportadas no relatório de agosto.  As exportações norte-americanas de soja reajustadas para 46,27 milhões de toneladas. O esmagamento passou de 47,76 milhões para 48,17 milhões de toneladas.  Os estoques norte-americanos revisados para 12,93 milhões de toneladas.

A produção mundial de soja foi reajustada de 304,69 milhões para 311,13 milhões de toneladas, consumo global de 284,98 milhões de toneladas e o estoque final mundial passou de 85,62 milhões de toneladas para 90,17 milhões de toneladas.

Para o Brasil, o USDA reajustou a produção brasileira de 91 milhões para 94 milhões de toneladas, as exportações reavaliadas para 46,70 milhões de toneladas e os estoques finais brasileiros estimados em 24,38 milhões de toneladas. O Brasil permanece como o principal exportador mundial do grão.

Para a Argentina, o relatório revisou a produção da safra 2014/15 para 55 milhões de toneladas e manteve as exportações em 8,50 milhões de toneladas. Para a China, o USDA prevê importações de 74 milhões de toneladas.

Os números do relatório impactaram os preços na Bolsa de Chicago, registrando perdas imediatas. No meio pregão, os futuros para setembro/14 eram negociados a US$ 23,25 por saca, equivalente ao dólar vigente a R$ 53,10/saca. Já para novembro, referencial para a safra norte-americana, o indicador ficou abaixo de US$ 10,00 por bushel, a US$ 21,50/saca, correspondente a R$ 49,10 por saca.

MILHO: Produção mundial revisada para 987,52 milhões de toneladas

O USDA revisou a produção mundial de milho para 987,52 milhões de toneladas e estoques mundiais acima da expectativa de mercado, estimados em 189,91 milhões de toneladas.

Para os Estados Unidos o relatório reavaliou para cima a produção norte-americana, passando de 356,43 milhões de toneladas para 365,66 milhões de toneladas, um aumento de 9,23 milhões de toneladas e produtividade de 179,42 sacas por hectare.  Exportações de 44,45 milhões de toneladas. Os estoques finais norte-americanos foram retificados para 50,84 milhões de toneladas.

Para o Brasil o USDA revisou a produção passando de 74,00 milhões de toneladas para 75 milhões de toneladas.  Consumo doméstico em 56,50 milhões de toneladas e exportações mantidas em 20 milhões de toneladas. Com esse numero de exportação, se concretizado, o Brasil passa a ocupar a posição de segundo maior exportador mundial do cereal, atrás dos Estados Unidos.  Em terceiro lugar figura a Rússia e em quarto lugar a Ucrânia.

Para a Argentina, o relatório reajustou para baixo a produção, passando de 26,0 milhões para 23,0 milhões de toneladas e as exportações retificadas para 14 milhões de toneladas.

Para a China, o USDA prevê uma produção menor de 217 milhões de toneladas e um uso doméstico de 222 milhões de toneladas.

O relatório refletiu nos preços da Bolsa de Chicago, com os contratos setembro indicados a US$ 7,80 por saca (R$ 17,83 por saca).

Gilda M. Bozza – Economista – DTE/FAEP

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