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Registros de defensivos agrícolas aumentam, mas venda diminui

Dados constam do Boletim Anual, elaborado pelo Ibama

O número de registros de defensivos agrícolas no Brasil vem aumentando, ao longo dos últimos dois anos. Em contrapartida, a comercialização desses produtos sofreu recuo no mesmo período, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De 2016 para 2016, o número de agroquímicos registrados subiu de 277 para 405 produtos. No mesmo período, no entanto, o volume de vendas caiu de 541,8 toneladas para 539,9 toneladas. Os dados constam do Boletim Anual de Produção, Importação e Exportação e Vendas de Agrotóxicos no Brasil, que é elaborado pelo Ibama.

Em 2018, foram registrados outros 450 defensivos agrícolas e, ao longo do primeiro semestre de 2019, outros 211 produtos também tiveram seu registro homologado. Os dados sobre comercialização em 2018 serão divulgados pelo Ibama em setembro.

“O fato de haver mais marcas disponíveis no mercado não significa que vai aumentar o uso de defensivos no campo. O que determina o consumo é a existência ou não de pragas, doenças e plantas daninhas. Os agricultores querem usar cada vez menos em suas plantações, pois os defensivos são caros e representam 30% do custo de produção”, explica o Coordenador-Geral de Agrotóxicos e Afins da Secretaria de Defesa Agropecuária, Carlos Venâncio.

Leia a matéria completa no site do Mapa.

Felippe Aníbal

Jornalista profissional desde 2005, atuando com maior ênfase em reportagem para as mais diversas mídias. Desde 2018, integra a equipe de comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR, onde contribui com a produção do Boletim Informativo, peças de rádio, vídeo e o produtos para redes sociais, entre outros.

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