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Projeto Benin

O trabalho, desenvolvido no campo por seus especialistas no final de 2012 e início do ano passado, compreendeu todas as regiões produtoras do Paraná e produziu três relatórios sobre os principais setores da logística do agronegócio: armazenagem, transporte e o Porto de Paranaguá

A pedido da FAEP, o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial – Esalq/log, ligado ao Departamento de Economia, Administração e Sociologia da USP, elaborou o “Projeto Bernin”. A Esalq/log tem por hábito intitular seus grandes projetos com o nome de países, como já havia acontecido anteriormente, também a pedido da FAEP, com o “Projeto Jamaica”. Este analisou as tarifas ferroviárias e rodoviárias do Estado, enquanto o “Benin” fez a avaliação das “Ineficiências Logísticas no Agronegócio Paranaense”.O trabalho, desenvolvido no campo por seus especialistas no final de 2012 e início do ano passado, compreendeu todas as regiões produtoras do Paraná e produziu três relatórios sobre os principais setores da logística do agronegócio: armazenagem, transporte e o Porto de Paranaguá. Ou seja, desde a porteira das propriedades até o embarque nos navios graneleiros.

Pela sua amplitude e detalhamento, a íntegra do Projeto está disponível no site da FAEP (www.sistemafaep.org.br). Na edição passada (1263) este BI resumiu a questão logística da armazenagem. Nesta, a abordagem é sobre o transporte e no próximo BI será a vez do Porto de Paranaguá. O cenário do transporte brasileiro apresenta grandes volumes a serem transportados em grandes distâncias, e produtos  de baixo valor agregado. Segundo o estudo da Esalq-Log, o Brasil,  historicamente, ao optar pelo modal rodoviário como sua principal  matriz de transportes, foi contra a teoria econômica. Os arranjos  logísticos favoráveis para produtos agrícolas são principalmente hidroviário e ferroviário, pelos baixos custos variáveis e maior  capacidade de transporte de carga, diferentemente do transporte  rodoviário. De acordo com o Ministério dos Transportes e a  Confederação Nacional de Transporte (CNT), mais de 60% das cargas transportadas no Brasil são realizadas por rodovias.

Assim, os custos de escoamento das safras têm sido um entrave para o Brasil transformar vantagens comparativas da produção em competitividade na comercialização. Usualmente aponta-se a predominância do modal rodoviário na matriz de transportes brasileira como a principal fonte de ineficiência e de redução de lucratividade dos produtores agrícolas. Outro fator importante diz respeito à insuficiência de investimentos para ampliação e manutenção dos sistemas de transporte em níveis compatíveis com a demanda. O trabalho da Esalq-Log enfatizou o estudo das condições logísticas – com enfoque no transporte rodoviário de commodities agrícolas – para soja, farelo de soja, milho, açúcar, etanol e fertilizantes.

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