Sistema FAEP

Produção de grãos deve ser de 202 milhões de toneladas

Em relação ao levantamento do mês passado, observa-se um ganho de 1,54 milhão de toneladas. Este acréscimo deve-se ao ganho nas produtividades do milho primeira safra, da soja e do trigo

A estimativa de produção de grãos no Brasil da safra 2014/2015 é de 202,23 milhões de toneladas, ou seja, 4,4% ou 8,6 milhões de t superior à obtida na safra 2013/14, que foi de 193,62 milhões de toneladas. Em relação ao levantamento do mês passado, observa-se um ganho de 1,54 milhão de toneladas. Este acréscimo deve-se ao ganho nas produtividades do milho primeira safra, da soja e do trigo, uma vez que neste mês de maio a Conab apresenta a primeira previsão para a safra 2015 das culturas de inverno.

A previsão de área plantada é de 57,21 milhões de hectares. Este levantamento contempla informações já definidas para as áreas cultivadas com as culturas de verão de primeira e segunda safras. Para as culturas de inverno, feijão terceira safra e da região Norte/Nordeste, com exceção das áreas de cerrado, o plantio está em andamento, portanto, as áreas ainda não estão definidas.

A estimativa da área a ser cultivada com as principais culturas é 0,3% maior que a cultivada na safra 2013/14, passando de 57,06 para 57,21 milhões de hectares, representando um aumento de 150,6 mil hectares. O destaque é para a cultura de soja, com crescimento de 4,6%, ou seja, 1,4 milhão de hectares sobre a área plantada na safra 2013/14. Com relação ao levantamento anterior, realizado em março, observa-se uma variação de 0,2% decorrente de pequenos ajustes nas áreas de plantio.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 a 18 de abril, quando foram levantadas informações de área plantada, produção e produtividade média estimadas, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, além de evolução da colheita e outras variáveis.

O trabalho tem parceria da Conab com agrônomos, técnicos do IBGE, de cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos, que subsidiam os técnicos da estatal com informações referentes aos levantamentos.

Fonte: Conab

André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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