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PER ajuda produtor a migrar de atividade com segurança

A partir do programa do SENAR-PR, Cléverson dos Santos planejou a mudança da produção de fumo para a hortifrútis

O produtor rural Cléverson dos Santos, de 42 anos, ainda não concluiu o Programa Empreendedor Rural (PER), mas a iniciativa já foi decisiva em sua vida como homem do campo. As aulas forneceram instrumentos para que ele pudesse migrar de atividade, da produção de fumo para a hortifruticultura, com total segurança. Com maior planejamento e controle de seu negócio, o produtor deixou as dívidas para trás e já projeta crescimento.

Santos havia ingressado na fumicultura 16 anos atrás, na localidade de Faxinal dos Galvão, em Imbituva, no Centro-Sul do Paraná. Começou sua lavoura em uma pequena área de 2,4 hectares, cedida pelo sogro. Há seis anos, conseguiu comprar sua propriedade, de 12 hectares. Apesar disso, o negócio não decolava. A cada safra, o produtor só conseguia fazer o plantio recorrendo a financiamentos. O dinheiro que levantava mal dava para pagar as dívidas.

“Minha família não tinha bem-estar. Terminava uma safra de fumo, já tinha que tirar empréstimo para começar a outra lavoura. A gente não tinha renda”, recorda Santos.
A mudança começou com o novo olhar, consolidado a partir do PER. Santos passou a estudar a viabilidade de abandonar a fumicultura e migrar para a produção de verduras e frutas. Fez uma prospecção e encontrou potenciais compradores, como um supermercado de Imbituva. Há quatro meses, deu o passo definitivo: encerrou a lavoura de fumo e começou sua horta. O produtor rural, agora, já vê boas perspectivas.

A cada dia, ele e a esposa plantam, em média, mil pés de verduras, como repolho, brócolis, salsinha, cebolinha e alface. Santos vendeu o carro e a carreta que tinha
– que eram necessários à entrega do fumo – e comprou uma caminhonete. Com o dinheiro que sobrar, quer investir na ampliação da horta. Nas próximas semanas, a família deve colher o primeiro lote de produtos: 15 mil pés de repolho, que serão entregues a um mercado.

“O PER mudou a forma como eu vejo as coisas. Hoje, enxergo a propriedade como uma empresa e já miro no futuro”, define Santos. “O programa ajudou a planejar essa mudança. Está sendo excelente. Se não fosse o PER, a gente estaria insistindo na fumicultura e fazendo dívida. Agora, temos boas perspectivas”, completa.

Leia a matéria completa no Boletim Informativo.

Felippe Aníbal

Jornalista profissional desde 2005, atuando com maior ênfase em reportagem para as mais diversas mídias. Desde 2018, integra a equipe de comunicação do Sistema FAEP, onde contribui com a produção do Boletim Informativo, peças de rádio, vídeo e o produtos para redes sociais, entre outros.

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