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Parte dos exportadores de grãos avalia parar por alta do frete

Tabela de fretes mínimos rodoviários resulta em custos adicionais para o setor de pelo menos 5 bilhões de dólares ao ano, segundo Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Algumas empresas exportadoras de grãos do Brasil avaliam paralisar atividades se não forem tomadas medidas para acabar com uma tabela de fretes mínimos rodoviários que inviabiliza negócios e resulta em custos adicionais para o setor de pelo menos 5 bilhões de dólares ao ano, disse um representante da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Os custos extras estimados foram elevados após um reajuste nos valores dos fretes da tabela na quarta-feira da semana passada, que acrescentou grandes montantes numa conta que já era bilionária, afirmou à Reuters o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes, nesta segunda-feira.

“Tem de resolver logo (essa questão da tabela), tem empresas dizendo que não vão assumir o passivo (do custo adicional), que vão parar tudo. Tem exportador tão preocupado que está pensando em parar, para não assumir um passivo incapaz de pagar”, declarou Mendes, ressaltando que tradings já trabalham com margens mínimas no mercado de commodities agrícolas.

O diretor-geral não detalhou quais empresas poderiam parar de operar. O Brasil é o maior exportador global de soja e tem sido o segundo em milho.

Matéria completa em: Portal do Agronegócio.

Antonio Senkovski

Repórter e produtor de conteúdo multimídia. Desde 2016, atua como setorista do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial) em veículos de comunicação. Atualmente, faz parte a equipe de Comunicação Social do Sistema FAEP. Entre as principais funções desempenhadas estão a elaboração de reportagens para a revista Boletim Informativo; a apresentação de programas de rádio, podcasts, vídeos e lives; a criação de campanhas institucionais multimídia; e assessoria de imprensa.

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