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Paraná convive com risco de estiagem até outubro, aponta previsão

Meteorologista prevê que em agosto as chuvas ficam mais próximas da média, mas que em setembro, no início do plantio da safra de verão, a água ainda vêm de forma irregular e em poucos episódios

Para agosto, a previsão indica chuvas frequentes e volumosas no Sul. O norte e o leste do Rio Grande do Sul e também o sul e o leste de Santa Catarina receberão acumulados acima do normal, com desvios de até 100 milímetros acima da média para o mês. A chuva vem em pelo menos três episódios duradouros, com a última semana do mês mais seca.

Por outro lado, os extremos norte do Paraná e sul do Rio Grande do Sul terão chuva abaixo da média. Há previsão de três ondas de frio que atingem principalmente o Rio Grande do Sul. A primeira já logo agora no início do mês e que inclusive pode provocar geadas nos pontos mais altos do estado. Entre Santa Catarina e o Paraná, o frio tende a ser mais ameno.

Finalmente, em setembro, com o Pacífico mais aquecido, a chuva se tornará intensa e frequente em boa parte dos três estados. Há expectativa de pelo menos 200 milímetros desde o oeste do Rio Grande do Sul até o centro de Santa Catarina. No entanto, no Paraná as primeiras chuvas de setembro ainda vêm de forma muito irregular e em poucos episódios, além de não serem suficientes para elevar a umidade do solo.

“Mesmo que volte a chover, há risco ainda de períodos prolongados de estiagem após as primeiras precipitações no Paraná”, diz o climatologista, Paulo Etchichury da Somar.

Em outubro, apesar de a chuva voltar a ser mais generalizada no Sul, as projeções indicam chuvas acima do normal somente para o noroeste e norte gaúcho e oeste e sul catarinense. Já teremos chuvas mais intensas voltando para o norte do Paraná, mas que ocorrem ainda de forma localizada. O sul do Rio Grande do Sul e boa parte do Paraná ficam com chuva abaixo da média na média do mês.

“Umidade não vai faltar para o plantio em grande parte do Sul do Brasil. Por outro lado, podemos ter alguns problemas justamente com a intensidade dessas chuvas, algo que pode acabar retardando pontualmente os trabalhos de campo”, diz Etchichury. Segundo ele, para culturas como o arroz, a falta de luminosidade pode ser uma questão também a ser levada em consideração.

 

Fonte: Canal Rural.

Antonio Senkovski

Repórter e produtor de conteúdo multimídia. Desde 2016, atua como setorista do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial) em veículos de comunicação. Atualmente, faz parte a equipe de Comunicação Social do Sistema FAEP. Entre as principais funções desempenhadas estão a elaboração de reportagens para a revista Boletim Informativo; a apresentação de programas de rádio, podcasts, vídeos e lives; a criação de campanhas institucionais multimídia; e assessoria de imprensa.

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