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PAP 2018/19 terá, no mínimo, R$ 188 bilhões

Plano deverá ser apresentado mais cedo este ano, em relação a 2017, quando foi anunciado em 7 de junho

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária de Abastecimento (Mapa), Neri Geller, afirmou que o Plano Agrícola e Pecuário 2018/19 deverá manter, no mínimo, os R$ 188 bilhões aprovados para o ciclo anterior. A informação foi repassada pelo executivo a produtores em Lucas do Rio Verde (MT), durante visita na semana passada.

No mesmo evento, que reuniu cerca de 700 produtores, o diretor de crédito do Mapa, Wilson Vaz Araújo, confirmou que o plano deverá ser apresentado um pouco mais cedo este ano. “Em 2017, foi anunciado em 7 de junho”, informa a nota do Ministério, sendo que o ano-safra se inicia no dia 1º de julho de um ano e se encerra em 30 de junho do ano seguinte. No meio agropecuário cresce, de fato, a pressão para que as regras para o próximo ciclo sejam divulgadas com a maior antecedência possível, conforme apuração com fontes do setor.

O Mapa relata também que entre as novidades para o próximo ciclo estão a adoção de um sistema de seguro que seja feito por meio de leilão direto para o produtor, e não pelo agente financeiro. “Eu reconheço que nós precisamos avançar. Por isso, façam encaminhamentos práticos, e a gente altera o que seja factível”, completou Geller.

Pelo lado dos produtores, a principal reivindicação foi a redução da taxa de juros, atualmente em torno de 8,5% ao ano – ante uma Selic (taxa básica de juros) de 6,5% ao ano. Além disso, agricultores reivindicaram a conclusão da pavimentação da BR-163 e a construção de ferrovia ligando o Centro-Oeste ao terminal de Miritituba, no Pará, e aos demais portos do Arco Norte.

Fonte: Revista Globo Rural

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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