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Os vencedores de 2015

O primeiro, o segundo e o terceiro lugar do Empreendedor Rural

A bióloga e estudante de Agronomia, Aline Bonk, de 24 anos, de União da Vitória, conquistou o primeiro lugar entre os projetos finalistas do Programa Empreendedor Rural 2015. Ela fará uma viagem internacional para um país da América do Sul, mesma premiação concedida aos outros dois projetos vencedores.

Com o projeto “Ampliação de Viveiros para a piscicultura”, ela pretende expandir a produção de carpas na Chácara d’Areia. Lá seus pais, Walter Carlos Bonk e Ana Margarete Celinski, se dedicam à produção de grãos, reflorestamento e outras atividades. Produzir 12 mil alevinos e 10 mil quilos de peixe estão entre as metas do seu projeto. Entre uma etapa e outra, a família decidiu implantar o projeto e as ideias já começaram a sair do papel: 16 viveiros estão prontos para engordar as carpas e criar juvenis.

Aline reside na área urbana de União da Vitória e trabalha junto com o marido, num escritório de assessoria ambiental.  Ela costumava passar os finais de semana na propriedade rural da família, mas, com o Empreendedor, isso mudou. “Eu via a nossa propriedade como um lar, onde eu passava o final de semana. Hoje, enxergo como uma empresa, que precisa gerar lucros e controlar os seus gastos para ter uma boa produtividade”, avalia.

Na prática

O segundo lugar ficou para o casal Marcio Manfredini e Rossana Campello Manfredini, de Guarapuava. Seu projeto em bovinocultura de corte foi desenvolvido ao longo de sete meses. Com pouca experiência no setor de agronegócios, eles decidiram investir na engorda de bovinos depois que Rossana herdou um pedaço de terra na Fazenda Lagoa Seca, em Candói, há pouco mais de oito meses. No Empreendedor encontraram o braço forte para planejar o novo negócio. “Nós queríamos aproveitar a infraestrutura da propriedade e decidimos apostar na bovinocultura de corte”, conta Rossana.

À medida que elaboravam o projeto e participavam das aulas no Sindicato Rural de Guarapuava, eles iam já implantando as ideias na propriedade. “Compramos os bois e começamos a reformar as pastagens”, revela a novata produtora rural. Hoje, o plantel soma 320 cabeças de gado e desde o início do curso, em maio deste ano, já vendeu um lote de animais terminados. Segundo Rossana, uma das metas do projeto é aumentar o rebanho em 50 cabeças de gado por ano e produzir carne de qualidade.

Quando se trata do curso, Marcio avalia: “Antes, a gente só tinha um achismo em relação aos custos de produção, por exemplo. Através do Empreendedor tivemos um direcionamento para fazer um novo planejamento da propriedade”.

Aprendizado                                                                                                                                

“Sítio Vale do Mel – Agricultura e pecuária leiteira” foi o título do projeto da estudante de Agronomia, Flávia Smulek, de Prudentópolis, que ficou em terceiro lugar. Na propriedade da família de 115,56 hectares, ela pretende melhorar a produtividade leiteira com a implantação de pastagens e um tratador com capacidade para 30 vacas.

Hoje, a atividade leiteira é a secundária no sítio, e a maior parte da renda está na produção de grãos. Entre as metas do projeto está expandir o plantel de 24 vacas matrizes para 28 cabeças em um ano. “Nós queremos aumentar a rentabilidade da propriedade com o aumento da produtividade leiteira, com maior conforto para as vacas e bem-estar animal”, comenta.

Segundo ela, a meta é implantar o projeto no ano que vem. Em relação ao PER, ela resume: “Ao longo do curso, eu conheci melhor a minha propriedade. Se viável ou não fazer investimentos, sem contar que as atividades desenvolvidas durante o curso proporcionaram em grande aprendizado”.

DETI

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