Sistema FAEP

Os novos alvos da Comissão De Bovinocultura de Corte

Maior participação dos produtores exemplifica a motivação dos sindicatos rurais

A primeira reunião de 2015, da Comissão Técnica da FAEP de Bovinocultura de Corte contou com a participação de 25 representantes de sindicatos rurais. Na pauta quatro temas: apresentação da situação atual do Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte no Paraná desenvolvido pela FAEP em parceria com Seab, Emater, Embrapa, Adapar, CRMV, UFPR, FEAP, Ocepar, IAPAR e CREA; Apresentação final do projeto de Desenvolvimento da Pecuária em Áreas Declivosas, com o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná, Elir de Oliveira; Orientações sobre as máquinas de distribuição de insumos em áreas declivosas, com o empresário Laercio Vegini, e, a escolha de propriedades para validação do projeto de Desenvolvimento da Pecuária em Áreas Declivosas.

“As mudanças no formato das reuniões implantadas no ano passado, com a realização de dias de campo motivou a participação de mais sindicatos na comissão. Vendo a realidade das propriedades o produtor se sente motivado a não só participar da comissão, mas também de implantar na sua propriedade uma nova tecnologia”, afirma o presidente da comissão, Rodolpho Luiz Werneck Botelho.

Para esse ano Botelho aponta as metas de trabalho do grupo: 1) Divulgar o Plano Integrado para a cadeia de bovino de corte, que envolve várias entidades; 2) Dar continuidade ao convênio com o Iapar de transferência de tecnologia para as áreas declivosas; 3) Criar pelo menos uma unidade de validação do projeto nas principais regiões produtoras do Estado; e 4) Realização de eventos para transferência de tecnologia em várias regiões do Estado.

“A participação de um grande número de entidades, universidades,  instituições de pesquisa e o setor privado no projeto permite uma grande troca de informações entre os produtores e os profissionais dessas entidades. Esse intercâmbio enriquece muito o trabalho”, avalia o presidente da comissão.

Durante o encontro o presidente da comissão também informou aos participantes sobre a realização de um workshop que está sendo organizado pela FAEP e pediu sugestões aos produtores.

Renato Franciscon, produtor rural do município de Apucarana sugeriu a inclusão do tema  meteorologia. “Incluir noções de meteorologia na gestão de risco de uma propriedade é muito importante para o produtor. Entender um pouco sobre o clima e suas variações é essencial para planejar o plantio de pastagens. Até agora a gestão de risco se limitou ao seguro rural, mas essa nova abordagem com certeza vai contribuir muito para o planejamento da propriedade”, argumenta.

Outra sugestão encaminhada à comissão foi do pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Cidade Gaúcha, Dourvan Westphal: a utilização de resíduos e outros insumos na adubação de pastagens. “Minha propriedade é vizinha de uma fecularia e utilizo os resíduos do processamento da mandioca como adubo no cultivo de sorgo os resultados são excelentes. Convido os técnicos a conhecerem minha propriedade, e se encaixar nos critérios técnicos, que vocês divulguem os resultados para os outros pecuaristas”, declara.

Os temas serão debatidos pelos grupos de trabalho e incorporados ao Plano. O evento acontecerá em Curitiba, em local a ser definido, no dia em maio próximo e vai abordar cinco grandes temas: Sistemas forrageiros e alimentação animal; sanidade animal; gestão; manejo e instalações e reprodução.

 Unidades de validação

Os produtores rurais que tiverem interesse em participar do projeto idealizado pelo IAPAR para o desenvolvimento da pecuária em áreas declivosas devem atender aos requisitos listados abaixo. Para maiores informações ou cadastro dos proprietários, entrar em contato com o assessor da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da FAEP, Guilherme Souza Dias, através do email guilherme.dias@faep.com.br  ou pelo telefone (041) 2169-7922.

Critérios para implantação de uma unidade de validação:

  • Estar aberto à adoção e difusão da tecnologia proposta;
  • Estar aberto à divulgação dos dados e dias de campo;
  • Fácil acesso à propriedade;
  • Apresentar declividade de 20 a 45%;
  • Área mínima de cinco hectares;
  • Disponibilidade de água e bebedouros;
  • Disponibilidade de cercas e divisão das áreas experimentais em três piquetes;
  • Estrutura física: corredores, curral, tronco, balança;
  • Disponibilidade de animais;
  • Disponibilidade de Assistência Técnica para treinamento no IAPAR, para o acompanhamento das aplicações e coleta de amostras de solo e de forragens;
  • Recursos financeiros para análise de solos e de forrageiras, corretivos, fertilizantes e sementes;
  • Total comprometimento e respeito à metodologia do projeto;
  • Ter uma área de igual tamanho para servir de testemunha.

DETI

O Departamento de Tecnologia da Informação (Deti) do Sistema FAEP/SENAR-PR, formado por profissionais da área, é responsável pela gestão tecnológica do portal da entidade, desde o design, primando pela experiência do usuário, até suas funcionalidades para navegabilidade.

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