Sistema FAEP

Os custos de produção na ovinocultura paranaense

Pesquisa encomendada pela FAEP mostra os pontos fortes da cadeia produtiva. Ouça a entrevista com o autor da tese de doutorado, Elísio de Camargo Debortoli

No decorrer dos anos, a ovinocultura tomou um rumo diferente no Paraná, com a utilização de sistemas de produção mais intensivos e a organização da atividade em cooperativas. Com isso, a criação de ovinos se tornou uma boa alternativa para diversificar a renda nas propriedades. No entanto, diferentemente do que ocorre em outras cadeias produtivas, não havia levantamento real sobre os custos de produção envolvidos na ovinocultura paranaense.

Diante disso, a viabilidade econômica da atividade criou uma dúvida nos produtores rurais. “Como o produtor vai investir em uma atividade se não há um estudo sobre o custo de produção e oretorno financeiro?”, questionou a presidente da Comissão Técnica de Caprinocultura e Ovinocultura da FAEP, Adriane Araújo Azevedo, em uma das reuniões no ano passado. Mas, uma iniciativa da própria Comissão, em parceria com o Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos (LAPOC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), coordenado pela Professora Alda Lúcia Gomes Monteiro, pode definir novos rumos para a ovinocultura paranaense. Trata-se da tese de doutorado do médico-veterinário Elísio de Camargo Debortoli, “Determinação de custos de produção de cordeiros no Estado do Paraná”. O trabalho, fruto de estudo contratado pela FAEP, foi apresentado durante
reunião da Comissão, no último dia 17 de maio.

A pesquisa revelou que a ovinocultura pode ser, sim, uma atividade rentável, desde que seja realizada com base em indicadores zootécnicos (taxa de natalidade, fertilidade, idade de abate, produção por quilo de carcaça, entre outros). Ao longo de mais de um ano, Elísio e técnicos da FAEP percorreram em torno de 7 mil quilômetros pelo Estado, oletando e levantando informações em 25 propriedades rurais. O estudo foi dividido em sete etapas, em cinco regiões do Paraná: NorteCentral, Centro-Oriental, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste (Londrina, Castro, Guarapuava, Pato Branco e Cascavel). Leia matéria completa, clique aqui 

Ouça a entrevista com o autor do estudo, o médico-veterinário Elísio de Camargo Debortoli

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