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O Porto é nosso

Não tem sido fácil a vida do governo do Paraná nas suas relações com o governo Dilma. As posições estratégicas ocupadas pelos três paranaenses no Ministério – Gleisi Hoffmann, na Casa Civil; Paulo Bernardo, no Planejamento e Gilberto Carvalho, ministro secretário geral da Presidência da República, deveriam ao menos provocar um retorno adequado aos dividendos que o povo paranaense, através do trabalho e pagamento de impostos, credita ao Brasil.

Embora o Paraná apresente um perfil econômico-financeiro melhor que o do Rio Grande do Sul, governado pelo PT, nosso Estado encontra sólidas e súbitas barreiras para obter empréstimos dependentes de aval de Brasília, por exemplo. “Somos o quinto estado do Brasil que mais contribui com arrecadação para a União, mas apenas o 23º em recebimento de verbas federais”,costuma lembrar o governador Beto Richa.

O mais recente exemplo do torpedeamento do interesse do Estado foi preparado nos gabinetes de Brasília, ou mais precisamente nos escritórios da empresa Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) tratando de licitações para o Porto de Paranaguá (confira na página 8).

Essa empresa teve a responsabilidade pelos estudos das concessões e dos arrendamentos dos terminais portuários do país. Não só isso, também atuou nos processos de concessão de estradas, portos e aeroportos. O senador Álvaro Dias requereu ao Ministério dos Transportes mais informações sobre a atuação da EBP, lembrando o fato dela “ter participado de reuniões na Casa Civil antes mesmo de autorizada a iniciar seus trabalhos para os arrendamentos nos portos”.

A proposta da EBP para o porto paranaense foi abraçada pela Secretaria Especial dos Portos(SEP) e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que antes detonaram solenemente e sem explicações 16 projetos apresentados pela Administração dos Portos de Antonina e Paranaguá (Appa). O curioso é que os estudos são complexos em qualquer porto foram feitos em Brasília. Embora se desconheça a existência na capital federal de algum cais, a não ser se assim forem considerados os trapiches do lago Paranoá.

As propostas da APPA são resultado de exigência da antiga lei dos portos (8.630), obrigando todos os portos brasileiros a realizar o “Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado – PDZPO”, mas o único que cumpriu foi Paranaguá, em agosto do ano passado (BI 1187).

Com mais de seis meses de duração, o trabalho foi realizado pela Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e pelo Laboratório de Transportes  e Logística (LabTrans), instituições ligadas à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), num plano de voo para duas décadas não só para o terminal portuário mas seu envolvimento com a cidade. Leia a matéria completa no BI 1236

 

Fonte: FAEP

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