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O controle do greening

O controle do greening

Ele tem um nome estranho, mas é um inseto que transmite a bactéria que causa a mais temida doença dos pomares de laranja. Trata-se do psilídeo (D.citri) que provoca o greening (ou HLB – nome da chamada (Candidatus Liberibacter americanos) espécie identificada pela primeira vez em Araraquara (SP), em 2004.

De 14 a 19 deste mês ocorrerá nas áreas produtoras o manejo integrado do psilídeo. Assim, o controle do inseto será feito ao mesmo tempo e de forma organizada. Para controlar o greening o produtor deve adquirir mudas sadias, produzidas em viveiros protegidos, que seguem a legislação fitossanitária. Em seguida, eliminar as plantas doentes assim que apresentarem os primeiros sintomas. Por último, realizar o controle químico do vetor com a aplicação de inseticidas. Essa é a estratégia indispensável para evitar o alastramento da doença, segundo explica a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ligada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Segundo a Adapar, na região noroeste do Paraná o índice de infestação de greening é de 2%, mas em pomares do norte do Estado esse percentual chega a 4% e, no Brasil, a média é de 7%. Como não há tratamento para o greening, árvores que apresentam sintomas da doença são erradicadas.

Para a eficiência do controle do vetor, assim como o da doença, é necessário a união de todos os produtores e a adoção de ações conjuntas, simultâneas e regionais, utilizando-se das técnicas adequadas, no tempo correto.

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