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Novo Canal do Panamá pode abrir meios de escoamento do agronegócio da região Sul

Técnico da FAEP visitou a nova estrutura, constituída de maiores eclusas, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico

O engenheiro-agrônomo Nilson Hanke Camargo, do Departamento Técnico Econômico (DTE) da FAEP, visitou, na primeira semana de agosto, o novo Canal do Panamá para conhecer sua nova forma de operação buscando novos meios de escoamento do agronegócio do Sul. Camargo fez parte da equipe de técnicos e jornalistas da Expedição Safra, projeto do jornal Gazeta do Povo, que realizou visita técnica as instalações.

O novo Canal do Panamá, inaugurado no dia 26 de junho deste ano após investimento de US$ 5,4 bilhões, abriu uma nova etapa para o transporte marítimo mundial. Antes, o corredor que liga os oceanos Atlântico e Pacífico só possibilitava o trânsito dos navios panamax, com 294 metros de comprimento por 32 metros de largura e capacidade média para carregar oito mil contêineres. O novo canal permite que as embarcações neopanamax, com 366 metros de comprimento e 49 metros de largura e 12 mil contêineres a bordo, cruzem de um lado para o outro do mapa e, encurtem em dias o tempo de viagem, gerando elevados ganhos econômicos.

“Os navios maiores, hoje utilizados nos diversos portos do mundo, estavam impedidos de passar. Essa nova estrutura, totalmente surpreendente e moderna, permite dar vazão”, explica o engenheiro-agrônomo. O Canal do Panamá, construído de 1904 a 1914, facilitou e dinamizou o comércio mundial proporcionando menos tempo no transporte das mercadorias e diminuindo significativamente os custos.

Diariamente, o tráfego no canal é de 36 a 40 navios, sendo de cinco a seis neopanamax, inicialmente. O movimento de carga, até a inauguração do novo canal, girava em torno de 340 milhões de toneladas ano. “Eles querem atingir 600 milhões [de toneladas] em até 10 anos”, ressalta Camargo. Os principais usuários são a China, que manda produtos para as Américas e a Europa, e os Estados Unidos, que deslocam carga da costa Leste para Oeste (e o inverso) do país e também para a Ásia. Os americanos exportam 36% de todos os granéis no mundo e 34% do montante passam pelo canal.

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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